Cada
um de nós já enfrentou um sentimento de frustração ao longo da vida. Algumas
vezes é um sentimento que surge de alvos não atingidos ou de direção errada que
se pensou certa e, ainda, de uma desobediência disfarçada de boa vontade, mas
que se revela numa constante e diária insatisfação. O cristão frustrado é
aquele que não consegue permanecer firme e fiel ao Senhor e nem tampouco
consegue identificar com certeza seu papel e sua atuação dentro da Casa de
Deus. Infelizmente, até mesmo no ministério encontramos obreiros carregando
enorme sentimento de frustração porque nunca estiveram certos de que foram
realmente chamados por Deus para o ministério.
A
frustração, ao contrário do que muita gente pensa, não é causada por
desinteresse, decepção ou até mesmo preguiça. Na verdade, ela resulta da
tentativa humana de se fazer algo para Deus em nome da fé, mas de uma fé que
não contempla dois requisitos básicos: a
vontade de Deus e a obediência.
A vontade de Deus é imprescindível porque é vital “ser um homem segundo o
coração de Deus” e a obediência porque “é melhor obedecer do que sacrificar”.
Não podemos confundir o estresse físico com vazio espiritual: não é o muito
fazer para Deus que vai nos cansar, mas os motivos que nos impulsionam para
isso. Estar fora do plano de Deus e realizar tarefas movidos por vaidade geram
enorme frustração espiritual.
Assim
sendo, admoesto você a lançar fora qualquer frustração que esteja impedindo o
seu crescimento espiritual e a vida vitoriosa no Espírito. Uma pessoa frustrada
vai estar sempre insatisfeita com tudo e com todos e vai se ver incompatibilizada
com o Pastor, com a Igreja, com as metas e alvos, não vai estar no mesmo
espírito que requer obediência. A frustração é perigosa uma vez não combatida,
porque afasta a pessoa de Deus sem que ela perceba. Desafie-se sempre na
renovação da sua comunhão com o Senhor. Esteja sempre pronto a obedecer. Assim
você jamais se sentirá frustrado ou cansado. O Senhor sempre há de renovar as
suas forças.
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