ESTUDOS BÍBLICOS: A VIDA CONJUGAL SEGUNDO A PALAVRA DE DEUS:



  
UM ESTUDO EM EF 5.22-23
Introdução: Nos dias de hoje, a situação social dos lares é grave. O conceito de família está confuso. Há confusão de papéis. O novo código civil parece não reconhecer a diferença de papéis. Reconhece-se a legitimidade de relações que a Bíblia chama de adultério. As relações homossexuais estão se tornando cada vez mais aceitáveis. A infidelidade atinge mais de 70% dos casais. O índice de divórcio aumenta assustadoramente. O ser humano está voltando às mesmas práticas reprováveis nos tempos primitivos. Mas com tudo isso, a Bíblia tem regras claras, práticas e divinas para a vida conjugal e familiar.

I. O PAPEL DA ESPOSA – V. 22-24
1. O problema da palavra “submissão”. Devemos desvincular a palavra “submissão” dos sentidos adulterados. A mulher não é inferior ao homem. Ela é tão imagem de Deus quanto o homem. Ela foi tirada da costela do homem e não dos pés. Ela é auxiliadora idônea (aquela que olha nos olhos) e não uma escrava. Aos olhos de Deus ela é co-igual ao homem (Gl 3:28; 1 Pe 3:7).  A submissão da esposa ou de cada crente a Jesus é uma submissão absolutamente exclusiva e voluntária. Todos nós somos servos de Cristo. Nunca se afirma, porém, que a esposa deva ser escrava ou serva do marido. Nossa relação com Jesus é uma relação de submissão completa, inteira e absoluta. Não é essa a exortação dirigida às esposas. Se a submissão da esposa ao marido implicar na sua insubmissão a Cristo, ela precisa desobedecer ao marido, para obedecer a Cristo.

2. O que é submissão segundo a Bíblia. A submissão da esposa ao marido não é igual a Cristo, mas por causa de Cristo. A esposa se submete ao marido por amor e obediência a Cristo. A esposa se submete ao marido para a glória de Deus (1 Co 10:31). A esposa se submete ao marido para que a Palavra de Deus não seja blasfemada (Tt 2:3-5). A submissão da esposa ao marido é sua liberdade  e não a escravidão. A verdade liberta.  A submissão da esposa ao marido é sua glória, assim como a glória da igreja é ser submissa a Cristo. A submissão da igreja a Cristo não a desonra nem a desvaloriza. A igreja só é feliz quando se submete a Cristo. Quando a igreja deixa de se submeter a Cristo ela perde a sua identidade, seu nome, sua reputação, seu poder. A submissão não é a um senhor autoritário, autocrático, déspota e insensível, mas a alguém que a ama ao ponto de dar sua vida. Da mesma forma, a submissão da esposa não é a um tirano, mas a um marido que a ama como Cristo ama a igreja.
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ESTUDO BÍBLICO: A ORAÇÃO DE JABEZ


  Texto Bíblico: I Cr 4.9.10

Introdução: Tenho falado muito no valor da oração sincera e objetiva. Em nosso estudo sobre a oração, gostaria de comentar uma das mais breves orações registradas na Bíblia e que foi prontamente atendida por Deus: a oração de Jabez. Ele, segundo o texto bíblico, não teve uma vida muito fácil (Jabez significa doloroso). Ele causou tantas dores à sua mãe quando nasceu que ela lhe deu este nome. Mas isso não foi um empecilho para que ele exercitasse a sua fé. Jabez fez uma curta e rápida oração e obteve a resposta do Senhor para a sua súplica.

1.    Ele pediu a bênção de Deus: “Oh! Tomara que me abençoes…”.
  • Jabez olhou para o alto e pediu ao Senhor uma vida que fosses uma caminhada sob a bênção de Deus.
  • De modo semelhante podemos, também, buscar a bênção de Deus em vez de vivermos prisioneiros das dificuldades e dos problemas.
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REV DIONILDO DANTAS SPEAKS TO YOUR HEART



The heart of the Gospel is the cross. The death of Christ is not a peripheral doctrine but central doctrine in Christianity. The atonement, the substitutionary death of Christ is the climax of the gospel. The cross points to the justice of God and the love of God. The same cross, a stumbling block to Jews and foolishness to the Greeks is the very essence of the gospel. The Bible does not simply announces Jesus as the perfect man, or as the model of a new ethics, or as the supreme master of spirituality, but speaks of the crucified Jesus. It is in Christ which is embodied the wisdom of God .
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"O SENHOR ME DEU MOTIVO DE RISO"





      

              
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ESTUDO BÍBLICO: “QUE FAREI DE JESUS, CHAMADO O CRISTO?”



   
          UM ESTUDO SOBRE PÔNCIO PILATOS
Texto Bíblico: Jo 18.28-19.1-16
 
INTRODUÇÃO: Muitas pessoas hoje, como Pilatos, estão diante de Jesus e em relação a Ele não se pode ficar neutro, nem em cima do muro. É preciso tomar uma decisão: até a indecisão é uma decisão, a decisão de não decidir. Jesus disse: “Quem não é por mim é contra mim...” Jesus estava diante de Pilatos para ser julgado. E ele o condenou e o rejeitou. Na consumação de todas as coisas quem estará diante de Jesus para ser julgado será o próprio Pilatos. Muitas pessoas também serão julgadas quando a aceitação ou rejeição de Cristo. O encontro de Pilatos com Jesus compreende quatro fases: confrontação, indecisão, rejeição e engano. Vejamos o que podemos aprender com a história do encontro desse homem com Jesus nos momentos finais do seu ministério terreno.
 
I. A CONFRONTAÇÃO
 
1. Confrontado com a realeza de Jesus. João diz que Jesus fez a Pilatos a seguinte declaração: “o meu reino não é deste mundo” Atemorizado Pilatos lhe perguntou: “Logo tu és rei?”. Ao que Jesus respondeu: “Para isso eu nasci, para isso eu vim ao mundo, para dar testemunho da verdade, mas vós não me credes. todos aqueles que são da verdade, ouvem a minha Palavra”.Pilatos ficou atemorizado porque sentiu que estava diante de alguém que era maior do que César. Quando Jesus morreu, havia na cruz uma inscrição. ESTE É O REI DOS JUDEUS em hebraico (poder religioso), em latim (poder político) e em grego (poder cultural). Todos os homens, de todos os níveis, de todas as camadas, de todos os tempos, de todas as sociedades do mundo precisam saber que Jesus Cristo é Rei. O mundo também está sendo confrontado com o Rei do Universo. Ele é o Criador e Sustentador de todas as coisas. Ele é Rei dos reinos. Diante dele todo joelho vai se dobrar. É com esse impacto que temos que confrontar as pessoas hoje e perguntar a cada um: O que você vai fazer de Jesus?
 
2. Confrontado com a justiça de Jesus. Pilatos se achava na frente de Jesus quando sua mulher mandou dizer-lhe: “NÃO TE ENVOLVAS COM ESTE JUSTO. PORQUE HOJE EM SONHO, MUITO SOFRI POR SEU RESPEITO”.Jesus tem uma justiça com a qual a humanidade se confronta, querendo ou não. E um dia Ele vai julgar o mundo com justiça. Pilatos por três vezes reconhece que Jesus é inocente e mesmo assim o condena (Lc 23.20; Lc 23.22; Jo 19.12). Mas um dia Ele, como culpado, vai estar diante de Jesus para ser julgado. Naquele dia o que o ser humano fez em oculto será proclamado. Naquele dia será julgado o segredo dos corações. Os livros serão abertos.
II. A INDECISÃO
1. Pilatos, o indeciso (Jo 19.15).“Hei de crucificar o vosso rei?”. Muitos talvez  saibam que Jesus é rei, é justo, é o Filho de Deus, mas ainda vivem titubeando, coxeando entre dois pensamentos. Sabem da verdade, mas não se decidem. Conhecem o caminho, mas andam errante. Estão certos de que só Jesus pode levá-los ao céu, mas indecisos estão indo para o inferno.
 
2. A decisão é necessária (Mt 27.11).Jesus está diante dele (Mt 27.11). A multidão enlouquecida e sedenta de sangue clama, brada e pede a condenação de Jesus. Pilatos não pode deixar de tomar uma decisão. Ele olha para Jesus e ouve: TU DIZES QUE SOU REI. Ele olha para a multidão e esta grita: CRUCIFICA-0. Ele precisa decidir. Vamos seguir a Jesus ou vamos acompanhar a multidão?
 
3. A decisão é inevitável (Lc 23.4,14, 15).Ele se comporta religiosamente. Ele não é contra Jesus. Ele fala a palavra Cristo, chama-o de Rei e até dá testemunho dele, dizendo três vezes: “eu não acho nele crime algum”.Mas todos esses esforços não podem substituir sua decisão. Assim também com você: não basta dizer: eu freqüento a igreja. eu sou membro da igreja, eu leio a Bíblia, eu faço as minhas orações, eu vivo corretamente. Com tudo isso, se você não se render a Cristo, você está perdido.
 
4. A decisão é intransferível. Envia Jesus a Herodes (Lc 23.7,11), tentando se esquivar da decisão. Jesus volta e fica calado diante de Pilatos (Lc 23.7,11).Ele tenta transferir a decisão para os judeus (Jo 18.31; 19.6).Então, diz aos judeus, “Tomai-o vós outros e crucificai-o” (Jo 19.6). Mas os judeus recusam tomar esta decisão. Eles não querem tomar a decisão. Ele tenta levar o povo a escolher entre Cristo ou Barrabás (Jo 18.40; Mt 27.15-18,20-21).Mas o povo grita: “Solta-nos Barrabás e crucifica-o”.Não Jesus, mas Barrabás. O povo prefere um criminoso, um assassino, um assaltante a Jesus. Pilatos tenta agradar a multidão (Jo 19.1; Lc 23.16), por isso manda açoitar a Cristo. Seu objetivo era agradar a vontade popular. Era ficar bem com o povo. Era satisfazer a vontade da multidão, ainda que sua consciência fosse violentada. Agiu com incoerência. Se Jesus era inocente, porque açoitá-lo?
5. Pilatos se mostra covarde. Conhece a verdade, está convencido que Jesus é rei, justo, Filho de Deus, inocente, mas se deixa levar pela pressão do meio (Jo 19.5,14). Pilatos defende a Jesus, mas não se entrega a Ele (Jo 19.12; Lc 23.20,22).Sabendo ele que Jesus era inocente, condenando-o tornou-se duplamente culpado.
 
6. Pilatos se desespera, mas não se decide por Jesus (Mt 27.22-24). Ele lava as mãos, mas não se decide. Está determinado a não se comprometer com Jesus. Quantas pessoas nós não conhecemos assim? Não têm compromisso com Cristo, com a Igreja muito menos com a Verdade.
 
III. A REJEIÇÃO
1. Por causa da pressão da multidão - Mc 15, 4,23-25
·  Queria saber a opinião dos outros (Mt 27.23) .“Que mal fez ele?”.O que meu pai vai dizer? O que meu marido vai pensar? O que os meus amigos vão falar se eu assumir um compromisso com Jesus?
·  Medo de tumulto (Mt 27.24).Isso o desestabilizaria politicamente. Ele precisa do apoio dos judeus para governar. Ele ficou com medo que surgisse um tumulto. Isso o comprometeria diante de César. Quantas pessoas têm medo e por medo desprezam Jesus.
·  Por causa da conveniência e status (Jo 19.12).Os judeus lhe haviam dito: “Se soltas a este não és amigo de César.” (Jo 19.12).Cuidado para não perder o cargo, o governo, o poder. É a pressão do status. É pressão de assumir Jesus na Faculdade, na Família incrédula, no trabalho, entre amigos escarnecedores.
2. A despeito das advertências
 
·         Advertência da própria consciência (Mt 27.18). Pilatos sabe quem é Jesus. Sabe que os judeus o entregaram por inveja. Mas tem medo. Afoga a consciência. Anestesia o coração. Enfia a cabeça na areia e rejeita a oportunidade de Deus.
·         Advertência da sua mulher (Mt 27.19).Sua mulher mandou lhe dizer: “Não te envolvas com este justo.” Pilatos não dá atenção a mais esta advertência e procura desculpar-se “mandando vir água, lavou as mãos perante o povo...”.
·         Advertência dos inimigos mortais de Jesus (Jo 19.7-9). Os judeus lhe disseram: Ele deve morrer porque a si mesmo se fez Filho de Deus. Pilatos estava convicto de que Jesus era mesmo o Filho de Deus e por isso ficou atemorizado. Queria soltar a Jesus. Queria conversar com Jesus, mas Jesus ficou em silêncio. Cuidado com a sua atitude de não aceitar advertências de Deus. Diz Pv 29.1: “O homem que muitas vezes repreendido endurece a cerviz, será quebrantado de repente sem que haja cura”.
·         Pilatos entrega Jesus para ser crucificado a despeito de todas as evidências (Mt 27.26). E você, o que vai fazer? Rejeitar Jesus a despeito de saber que Ele é o Salvador, que morreu na cruz pelos seus pecados?
IV. ENGANO
1. “Estou livre do sangue deste inocente” (Mt 27.24). Pilatos não estava livre. Estava preso. Ele era culpado. O homem é culpado. Não foram os judeus, Pilatos, os soldados romanos apenas que levaram Jesus à cruz. Ele morreu pelos nossos pecados. Não estamos livres do sangue de Cristo. Se permanecermos incrédulos, o sangue de Cristo clamará contra nós.
2. “Fique o caso convosco” (Mt 27.24).Jesus não é o caso dos outros. É o seu caso. Você vai ter que tomar a sua decisão. Um dia você estará diante dele. Você estará diante do seu trono para ser julgado. Você não pode dar procuração para outro. O caso de Jesus pertence a você.
3. “Não te envolvas com este justo” (Mt 27.19).Você está envolvido? Vai receber ou rejeitar? Este justo será o juiz dos vivos e dos mortos!
 
CONCLUSÃO: Eis a grande e decisiva questão: que farei de Jesus, chamado o Cristo? Pilatos recusou a Cristo, deixou passar a sua oportunidade e suicidou-se no Reinado de Gálio. E você? Todos nós precisamos tomar uma decisão na vida. Muitas pessoas que freqüentam Igreja estão como Pilatos ainda não se decidiram viver para Cristo. Muito embora reconheçam que Ele é Senhor e Salvador, não estão dispostos a abrir mão de seus pecados e de seus interesses mesquinhos. Que o Senhor guie nossos passos e nos guarde de termos um comportamento como o de Pilatos. A eternidade é a coisa mais certa deste mundo. Todos nós passaremos para a eternidade; alguns para a condenação e outros para o encontro definitivo com o Senhor Jesus. Escolher Jesus significa viver na prática o poder do evangelho num testemunho verdadeiro de uma vida feliz. O Senhor nos abençoe hoje e sempre. Amém
 
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CONVENÇÃO NACIONAL BETEL 2015

 
 
 
 
 
 

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“TENDE EM VÓS O MESMO SENTIMENTO QUE HOUVE TAMBÉM EM CRISTO JESUS”:




UM ESTUDO EM FILIPENSES 2.6-11

 

INTRODUÇÃO: Com a proximidade da Páscoa, resolvi trazer para nossa edificação um dos textos mais profundos da Bíblia, no qual o apóstolo Paulo fala da humilhação e exaltação de Cristo. Ao escrever aos Filipenses, da prisão, ele os admoestou a seguir o exemplo de Cristo. A atitude de serviço e abnegação, com vistas a auxiliar outros, deveria estar presente e se expandir na vida de cada discípulo. Se Jesus não é nosso exemplo, então nossa fé é estéril e nosso culto em vão.

 
           I. A HUMILHAÇÃO (2.6-8)

 
1. Ele voluntariamente abriu mão de seus direitos (2.6). Jesus antes da sua encarnação sempre foi Deus co-igual, co-eterno e consubstancial com o Pai e com o Espírito Santo. Ele sempre foi revestido de glória e majestade (Jo 17.5). Ele é o criador de todas as coisas, visíveis e invisíveis (Cl 1.16). Ele sempre foi adorado pelos anjos no céu.  Cristo Jesus sempre foi (e continuará sempre sendo) Deus por natureza, a expressa imagem da Divindade.  Ele sempre possuiu toda a glória e louvor no céu. Com o Pai e o Espírito Santo, ele sempre reinou sobre o universo. Mas abdicou de tudo isso por amor de nós.

 
2. “Não julgou como usurpação o ser igual a Deus”. Ou seja, não considerou a sua igualdade com Deus como “algo que deveria reter egoisticamente. Jesus não se agarrou aos privilégios de sua igualdade com Deus. Cristo não usou sua igualdade com Deus como desculpa para auto-afirmação, ou autopromoção. Ele abriu mão de sua glória, desceu das alturas e, usou seus privilégios para abençoar os outros. A Bíblia diz que ele andou por toda a parte, fazendo o bem e curando a todos os oprimidos do diabo (At 10.38).

 
3. Ele se esvaziou (2.6,7).O Filho de Deus deixou o céu, a glória, seu trono, e fez-se carne, fez-se homem, se encarnou. Aquele que em seu estado pré-encarnado é igual a Deus é a mesma Pessoa que se esvaziou. Do que Cristo se esvaziou? Certamente não foi da existência “na forma de Deus”. Isso seria impossível. Ele continuou sendo o Filho de Deus. Indubitavelmente, Cristo renunciou seu ambiente de glória. Ele pôs de lado sua majestade e glória (Jo 17.5), mas permaneceu Deus. Ele jamais deixou de ser o possuidor da natureza divina. Mesmo em seu estado de humilhação ele jamais se despojou de sua divindade. Para cumprir os desígnios de Deus, houve em Jesus, como base do seu ministério vitorioso, um princípio pleno de renúncia, sacrifício e devotamento: 

 · Abriu mão de sua relação favorável à lei divina. Enquanto permanecia no céu nenhuma carga de culpa pesava sobre ele. Entretanto, ao encarnar-se, ele que não conheceu pecado, se fez pecado por nós (Jo 1.29; 2Co 5.1); ele que era bendito eternamente se fez maldição por nós (Gl 3.13) e levou sobre seu corpo, no madeiro, todos os nossos pecados (1Pe 2.24).

 · Abriu mão de suas riquezas. Jesus renunciou tudo, até mesmo sua própria vida (Jo 10.11). Tão pobre ele era que tomou emprestado um lugar para nascer, uma casa para pernoitar, um barco para pregar, um animal para cavalgar, uma sala para reunir e um túmulo para ser sepultado.

 · Abriu mão de sua glória celestial. Ele tinha glória com o Pai antes que houvesse mundo (Jo 17.5). Mas, voluntariamente deixou a companhia dos anjos e veio para ser perseguido e odiado pelos homens. Ele, em cuja presença os serafins cobriam o rosto, o objeto da mais solene adoração, voluntariamente desceu a este mundo, onde foi “desprezado e o mais rejeitado entre os homens; homem de dores e que sabe o que é padecer” (Is 53.3).

 ·  Renunciou ao livre exercício de sua autoridade. Ele voluntariamente se submeteu ao Pai e disse: “Eu não procuro a minha própria vontade, e, sim, a daquele que me enviou” (Jo 5.30). Antes de Jesus vir ao mundo, as pessoas só podiam conhecer a Deus parcialmente. Depois, puderam conhecê-lo plenamente em Jesus. Cristo é a perfeita expressão de Deus, pois Nele habita corporalmente toda a plenitude da divindade. 

 3. Ele serviu (2.7). Ele assumiu a forma de servo e serviu. O Senhor de todos tornou-se servo de todos (Mt 20.27; Mc 10.45). Jesus assumiu a forma de servo e serviu aos pecadores, às meretrizes, aos cobradores de impostos, aos doentes, aos famintos, aos tristes e enlutados. Quando seus discípulos, no cenáculo, ainda alimentavam pensamentos soberbos, ele pegou uma toalha e uma bacia e levou os seus pés (Jo 13.1-13).

 4.Ele se tornou em semelhança de homens (2.7). Aquele que era em forma de Deus e era igual a Deus desde toda a eternidade tomou a forma de homem num particular momento da história. Ele continuou subsistindo em forma de Deus em sua natureza essencial a despeito de sua encarnação. Ele conservou a natureza essencial de Deus mesmo depois de se tornar em semelhança de homens.

 5.Ele se sacrificou (2.8). Jesus Cristo serviu sacrificialmente e foi obediente até à morte e morte de cruz. A morte de cruz tinha três características: era dolorosíssima, pois era a pena de morte aplicada apenas aos mais perigosos criminosos; era ultrajante, uma vez que a pessoa condenada era açoitada, ultrajada e cuspida e, depois, tinha que carregar a cruz debaixo do escárnio da multidão até o lugar da sua execução; e era maldita. Uma pessoa que era dependurada na cruz era considerada maldita (Dt 21.23; Gl 3.13). 

 6.Ele deu a própria vida. Não devemos olhar a morte de Cristo na cruz apenas sob a perspectiva do sofrimento físico. Cristo não foi para a cruz porque Judas o traiu por ganância, porque os sacerdotes o entregaram por inveja ou porque Pilatos o condenou por covardia. Ele foi para a cruz porque o Pai o entregou por amor e porque ele a si mesmo se entregou por nós. Ele morreu pelos nossos pecados (1Co 15.3). A cruz de Cristo é a maior expressão do amor de Deus por nós e a mais intensa expressão da ira de Deus sobre o pecado. O salário do pecado é a morte. Então, Deus num ato incompreensível de eterno amor, puniu o nosso pecado em seu próprio Filho, para poupar-nos da morte eterna. Na cruz Jesus foi desamparado para sermos aceitos. Ele se fez maldição na cruz para sermos benditos e morreu a nossa morte para vivermos a sua vida.

 II. A EXALTAÇÃO (2.9-11)

 1. É obra de Deus (2.9). O mesmo que se humilhou foi exaltado e essa exaltação lhe foi dada pelo Pai. O caminho da exaltação passa pelo vale da humilhação; a estrada para a coroação, passa pela cruz. Deus exalta aqueles que se humilham (1Pe 5.6). Foi por causa do sofrimento da morte que essa recompensa lhe foi dada (Hb 1.3; 2.9; 12.2). Porque Jesus se humilhou, ele foi exaltado. O Pai lhe deu o nome que está acima de todo nome.

 2. É incomparável (2.9). A expressão “o exaltou sobremaneira” só pode ser aplicado a Cristo. Deus, o Pai enalteceu o Filho de uma forma transcendentemente gloriosa.  Cristo ultrapassou os céus (Hb 4.14), foi feito mais alto que os céus (Hb 7.26) e subiu acima de todos os céus (Ef 4.10). A exaltação incomparável de Cristo constitui-se no fato dele ter recebido um nome que está acima de todo nome (2.9). Ele recebeu este nome por herança (Hb 1.4) e por doação (2.9). O nome de Jesus, agora, é possessão da igreja. Por meio desse nome os enfermos são curados (At 3.6), os perdidos são salvos (At 4.12), os crentes são perdoados (1Jo 2.12), os cativos são libertos (Lc 10.17), as orações são respondidas (Jo 16.23). O apóstolo Paulo diz que devemos fazer tudo em nome de Jesus (Cl 3.17). O título pelo qual Jesus chegou a ser conhecido na Igreja primitiva foi Kyrios. Desta maneira, quando Jesus era chamado Kyrios, Senhor, significava que era o Senhor absoluto de tudo e de todos. A grande ênfase do Novo Testamento é sobre o senhorio de Cristo. O Filho de Deus é chamado de Senhor mais de seiscentas vezes no Novo Testamento. Somente os que confessam que Jesus é Senhor podem ser salvos. A Bíblia diz que quem tem o Filho tem a vida.

 3. Exige rendição de todos (2.10). Na segunda vinda de Cristo os três mundos vão se dobrar aos seus pés: os céus, a terra e o inferno. Todo o joelho vai se curvar diante do poderoso nome de Jesus no céu (os anjos e os remidos), na terra (os homens) e debaixo da terra (demônios e condenados).

4. É proclamada universalmente (2.11). Toda língua vai confessar que Jesus é Senhor. Ele é o Rei dos reis, o Senhor dos senhores, o Todopoderoso Deus, diante de quem os poderosos deste mundo vão ter que se curvar e confessar que ele é Senhor. Aqueles que zombaram dele vão ter que confessar que ele é o Senhor. Aqueles que o negaram e nele não quiseram crer, vão ter que admitir e confessar que ele é Senhor. Essa confissão será pública e universal. Todo o universo vai ter que se curvar diante daquele que se humilhou, mas foi exaltado sobremaneira! Todas as criaturas e toda a criação reconhecerão que Jesus é Senhor (2.11; Ap 5.13).

 5. Tem um propósito estabelecido (2.11). A exaltação de Jesus tem dois propósitos claros: que todos, em todo o universo reconheçam o senhorio de Jesus Cristo. Deus o exaltou o fez assentar à sua destra e o constitui o Senhor absoluto do todo o universo. O senhorio de Cristo foi a grande ênfase da pregação apostólica (At 2.36; Rm 10.9; Ap 17.14; 19.16) e que o Pai seja glorificado pela exaltação do Filho. O fim último de todas as coisas é a glória de Deus (1Co 10.31). Toda a glória que não é dada a Deus é glória vazia, é vanglória. Cristo se humilhou e suportou a cruz para a glória de Deus (Jo 17.1). Ele ressuscitou e foi exaltado para a glória de Deus (2.11).

  CONCLUSÃO: Podemos encerrar nosso estudo com o lindo Cântico que será entoado no céu:

 

Digno é o Cordeiro que foi morto de receber o poder, e riqueza, e sabedoria, e força, e honra e glória e louvor... Aquele que está assentado no trono e ao Cordeiro seja o louvor, a e honra e a glória e o domínio pelos séculos dos séculos” (Ap 5.12-13). SOLI DEO GLORIA
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