ESTUDO BÍBLICO: ... O DEUS DOS CÉUS É QUEM NOS DARÁ BOM ÊXITO; NÓS, SEUS SERVOS, NOS DISPOREMOS E REEDIFICAREMOS”. UM ESTUDO NO LIVRO DE NEEMIAS



(Parte IV)
Texto Bíblico: Neemias Cap 3 e 4

1.   A OBRA DE DEUS SEMPRE SERÁ UM TRABALHO DE EQUIPE, CAP 3.
Tendo Neemias animado os judeus para a reconstrução da cidade, dividiu o povo em equipes e cada equipe recebeu uma tarefa. Além das tarefas distribuídas, as pessoas tiveram iniciativa para eles mesmos edificaram determinadas áreas da cidade. Esse é o espírito que deve predominar na Igreja l: equipes e tarefas, união e trabalho. Cada grupo realizou a reconstrução de uma parte como se estivessem reconstruindo toda a cidade. Cada grupo contribuiu para a realização do todo. Nosso povo e nossos líderes precisam entender a visão e saber quais são nossos alvos metas e objetivos:
·         Estamos fazendo uma grande obra;
·         Precisamos viver a visão e encarar os constantes desafios;

·         Temos grandes promessas do Senhor;
·         ·         Somos uma Igreja com a revelação da Palavra e vivemos no sobrenatural de Deus: PALAVRA E PODER é o nosso lema e não abrimos mão disso. A Igreja não negocia a Palavra, a Igreja não barganha a Palavra, a Igreja  não troca a Palavra por lendas e fábulas malignas. A Igreja  vive da Palavra e pela Palavra;
·         Somos uma só Igreja. Não importa onde estejamos,seremos sempre um só povo, um só coração, uma só fé e um só amor;
·         Precisamos estar prontos para reparar, edificar, guardar, consertar, assentar portas, assentar janelas, colocar telhados – esse é o Espírito do povo que trabalha!
·         Precisamos fazer tudo com um padrão de excelência.

2.   A OBRA DE DEUS SEMPRE TERÁ OPOSIÇÃO E INIMIGOS, CAP 4.
O povo estava entusiasmado, o povo estava trabalhando, creu e tomou posse da visão  aceitando os desafios de reconstrução da cidade, v.6. Mas quando tudo parecia estar indo muito bem, os inimigos se levantaram com um único e mesquinho objetivo: interromper a reconstrução do muro. Sambalate se indignou e se enfureceu contra o trabalho que estava sendo realizado, resolveu zombar dos esforços de Neemias e seu povo, v.1-4. Ao zombar do trabalho, Sambalate ressaltou que:
·         O povo era fraco frente à enormidade da obra;
·         O povo não teriam condições de concluir a Obra num só dia;
·         Por estar a cidade e os muros completamente destruídos, o povo não teria como restaurar tudo;
·         E mesmo que edificassem, fariam de forma tão imperfeita que até uma raposa poderia derrubar o muro.
 A atitude mesquinha de Sambalate provocou uma reação no povo. Eles oraram ao Senhor pedindo que Deus fizesse justiça contra os inimigos. Foi uma oração imprecatória onde o inimigo é amaldiçoado, (4-5). A razão para oração era o fato de que Sambalate e seus amigos estavam, na verdade, provocando o Senhor. Apesar disso, o povo continuou edificando e levantou grande parte do muro. A Obra era de Deus e os inimigos tiveram que saber que a reparação dos muros de Jerusalém estava avançando.
Não satisfeito com a zombaria e desprezo pelo povo, Sambalate e os demais inimigos resolveram se ajuntar ,atacar Jerusalém para criar confusão, (v.7,8). Os trabalhadores oraram ao Senhor e colocaram guardas para protegerem a Obra que estava sendo edificada, (v.8-10).
Por causa da perseguição dos inimigos e por ser a Obra muito grande, o desânimo começou a tomar conta do povo. Neemias precisou animá-los uma vez mais. Inspecionando pessoalmente a Obra, (v.10-14) Neemias resolveu lembrá-los que:
·         Não deveriam temer os inimigos;
·         Deveriam se lembrar da grandeza do Senhor (Senhor, Grande e Temível);
·         Deveriam pelejar por todo o povo, pelas famílias e pelos filhos.
 Os planos dos inimigos foram frustrados pelo próprio Deus (v. 15) e por ser assim, voltaram todos à Obra. Na caminhada da Igreja surgem sempre problemas e confusões cujo único objetivo é fazer parar a Obra. Neemias entendeu que ele mesmo não poderia ficar desanimado, mas que deveria ter uma estratégia para continuar e terminar a edificação do muro. Uma estratégia espiritual lida com armas espirituais. Nossas armas para uma estratégia bem sucedida não podem ser armas carnais, não podem ser armas que o mundo usa. Estamos lutando contra fortalezas demoníacas e somente venceremos com armas espirituais (Ef cap 6).
Resolvidos a continuar a Obra, Neemias armou as pessoas que estavam trabalhando. Ou seja, além de edificarem os muros eles estavam prontos para defender a Obra que estavam fazendo. Metade do povo trabalhava e metade (armada com lanças, escudos, arcos e couraça) vigiava, (v.16). Alguns faziam as duas coisas ao mesmo tempo (com uma das mãos faziam a obra e com a outra seguravam a arma,) (v.17).
Devido a extensão da Obra (o muro era muito comprido), as pessoas que trabalhavam estavam distantes umas das outras e  precisavam se reunir muitas vezes. Neemias estabeleceu o toque da trombeta. Onde a trombeta era tocada o povo se ajuntava para ouvir as instruções e saber do restante da Obra, (v.19,20). Quem pelejava pelo povo era o próprio Deus.
Na sua estratégia para continuar a Obra, Neemias determinou as funções de cada um durante o dia e estabeleceu que alguns seriam guardas da Obra à noite, (v.21,22). Os líderes e os encarregados quando deitavam para dormir deitavam cada qual com as suas armas, (v.23). Eles se dedicaram totalmente ao trabalho. O trabalho de rotina terminava sempre ao por- do- sol, mas eles muito dedicadamente trabalhavam “desde o raiar do dia até o sair das estrelas”, (v.21).
Cabe a você líder na Igreja  responder:
·         Você tem usado armas e estratégias espirituais?
·         Você tem treinado seus líderes e membros para que trabalhem com as duas mãos (uma trabalhando e a outra segurando a arma)?
·         Você tem atendido ao toque da trombeta para se reunir com os demais líderes para tratarmos da Obra? (considere os Cultos de Líderes como uma chamada da trombeta)
·         Você tem trabalhado do raiar do dia até o pôr- do- sol (isto é, tem se dedicado com afinco e determinação)?

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