CARTA À
IGREJA DE FILADÉLFIA
Texto
Bíblico: Ap 3.7-13
Filadélfia era uma cidade situada num
lugar estratégico, na principal rota do Correio Imperial de Roma para o Oriente
e era chamada a porta do Oriente. A cidade tinha muitos templos dedicados aos
deuses.Jesus usa nesta carta três símbolos que regem toda a mensagem: uma porta
aberta, a chave de Davi, a coluna no santuário de Deus. É colocada diante da
igreja uma porta aberta que ninguém pode fechar (v. 8). Cristo é chamado aquele
que tem a chave de Davi (v. 7), enquanto o vencedor é feito uma coluna no
santuário de Deus (v. 12). Vejamos o que podemos aprender com esta carta para
aplicarmos à Igreja Betel.
I. JESUS CONHECE
A IGREJA e A CIDADE ONDE A IGREJA ESTÁ
· Jesus conhecia a
igreja e a cidade. Precisamos conhecer a Bíblia e conhecer a cidade onde
estamos. Precisamos conhecer a mensagem e conhecer o povo para quem
ministramos. Precisamos interpretar as Escrituras e a congregação, da qual participamos.
As estratégias que são boas para uma cidade podem não ser pertinentes para
outra. Os métodos usados num bairro podem não ser adequados para outro.
Precisamos ousar mudar os métodos sem mudar o conteúdo do evangelho
·
A cidade foi
fundada para ser uma porta aberta de divulgação da cultura e do idioma grego na
Ásia.Mas para a Igreja,Cristo diz que ele colocou uma porta aberta diante dela
para proclamar não a cultura grega, mas o evangelho da salvação.
· Existiam muitos
terremotos e grandes tremores de terra na cidade de Filadélfia. Muitos viviam
em tendas fora da cidade. Paredes rachadas e desabamentos eram coisas comuns na
cidade. Era uma região perigosamente vulcânica. O terremoto do ano 17 d.C., que
destruiu Sardes, também atingiu Filadélfia. Mas para a igreja assustada com os
abalos sísmicos da cidade, Jesus diz: “Ao vencedor, fá-lo-ei coluna no
santuário do meu Deus, e daí jamais sairá...” (v. 12).
·
A cidade foi
batizada com um novo nome depois de sua reconstrução.Por volta do ano 90 d.C.,
com a ajuda imperial, Filadélfia tinham sido completamente reconstruída. Em
gratidão passaram o nome da cidade para NEOCESARÉIA – a nova cidade de César.
Mais tarde, no tempo de Vespasiano, a cidade voltou a trocar de nome, FLÁVIA,
pois Flávio era o apelido do imperador. Jesus então, aproveita esse gancho
cultural para falar à igreja que os vencedores teriam um novo nome: “...
gravarei sobre ele o nome do meu Deus, o nome da cidade do meu Deus, a nova
Jerusalém que desce do céu, vinda da parte do meu Deus, e o meu novo nome” (v.
12). A igreja terá o nome de Deus nela gravado e não o nome de César.
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