ESTUDO: GRAÇA DE DEUS, SEXO E CASAMENTO: UM ESTUDO EM 1 CORINTIOS 7.1-40

INTRODUÇÃO: A Bíblia e os ensinos de Cristo sempre foram muito claros com relação ao que Deus dispôs para o sexo, casamento, celibato, divórcio e novo casamento. No entanto, a cada geração e por causa do avanço do pecado, surgem diversas questões e dúvidas sobre sexo e casamento que uma vez confrontadas com a situação em que se vive, parecem colocar em dúvida o ensino bíblico sobre o assunto. Foi por questões como essas que Paulo, neste capítulo, procurar responder às perguntas da igreja de Corinto, mesmo tendo o Senhor Jesus doutrinado sobre o assunto nos dias do Seu ministério terreno (Mt 5:31-32; 19:1-12; Mc 20:1-12; Lc 16:18). As perguntas versavam sobre o casamento e as relações sexuais no casamento e fora dele. Além de reforçar o ensino do Senhor Jesus, Paulo expõe sua autoridade apostólica quando doutrina sobre detalhes próprios da situação em que os coríntios viviam. Seus conselhos sobre o assunto estavam endereçados a três tipos de pessoas: cristãos casados com cristãos, cristão casados com não cristãos e cristãos solteiros. Vejamos o que podemos aprender dessa tão importante doutrina bíblica para aplicação nos dias difíceis em que vivemos, onde faltam parâmetros bíblicos para o ensino do assunto até mesmo dentro das Igrejas. Há ensinos errados sobre o assunto ministrados por “renomados homens de Deus” e há crentes carnais que não querem obedecer de forma alguma aos ensinos bíblicos, preferindo viver paixões infames. Mais uma vez guardo os meus lábios de falar contra o que manda o Senhor e ignoro a minha opinião pessoal como tenho feito ao longo do meu ministério. Em questões doutrinárias, a Bíblia é a única regra de fé e vida. Infalível e Imutável. Que a Palavra do Senhor se manifeste entre nós para a glória do próprio Deus e para nossa edificação Nele.
1. A VIDA ÍNTIMA DO CASAL CRENTE – V. 1-11
• Na igreja de Corinto havia dois extremos: aqueles que pensavam que sexo era pecado e defendiam que o celibato é mais honroso do que o casamento e aqueles que acreditavam que ficar solteiro era pecado e defendiam a obrigatoriedade do casamento. Paulo combate ambas as posições. A igreja de Corinto oscilava entre dois extremos: legalismo e libertinagem. A pergunta deles era se o celibato é mais santo que o casamento (7:1). Vejamos a posição bíblica:
a) A Bíblia afirma a Pureza do Casamento – v. 1-9
b) Paulo proíbe a poligamia – v. 2 e a união homossexual – v. 2
c) Paulo proíbe o celibato compulsório – v. 1-2 – O dom do celibato é bom, mas não compulsório. O celibato é permitido, mas não ordenado. Nem todos têm o dom do celibato (7:7-9 27-28). Isso está de acordo com o ensino de Cristo (Mt 19:10-12). Também com o princípio de Deus estabelecido na criação (Gn 2:18).
• Completa mutualidade dos direitos conjugais – v. 3-4 – O sexo é santo. O sexo antes e fora do casamento é pecado; mas a ausência de sexo no casamento também é pecado. O sexo pleno é um direito dos cônjuges. A chantagem sexual no casamento é pecado.
• O casal pode se abster, temporariamente, das relações sexuais somente pelos seguintes motivos: – v. 5: a) concordância mútua; b) A abstinência só deve vigorar por algum tempo – necessidade especial na família, igreja ou nação; c) A abstinência com a intenção expressa de dedicar-se à oração; d) É necessário haver intenção deliberada de retornar à relação sexual; e). Ele expõe a atividade de Satanás na área sexual – v. 5.
• Quanto tempo deve durar o casamento – v. 10-11. Uma vez que Jesus já havia lidado com este assunto (Mt 19:3-12), Paulo endossa e diz que o casamento dura enquanto dura a vida (7:39-40).
• Os crentes de Corinto tinham duas perguntas: 1) O que fazer se estou arrependido de ter casado? Paulo faz um desafio inequívoco aos casais que vêem poucas esperanças em seu casamento (7:10-11); 2) O que fazer quando a situação parece insustentável? Paulo oferece duas soluções pastorais: Primeira, separe e fique solteiro. 2) Segunda, faça a devida reconciliação (7:10-11).
• Ele reafirma, assim, que o divórcio é errado, a menos que haja infidelidade e abandono. Porém melhor é confissão, perdão e reconciliação. Se isso não é possível, a parte inocente pode divorciar-se. Divórcio é a última opção depois de todas as outras tentativas para salvar o casamento. Um casamento infeliz não existe diante de Deus.
• O ensino bíblico é que “o que Deus uniu não o separe o homem” (Mc 10:9). Deus colocou muros ao redor do casamento não para fazer dele uma prisão, mas um lugar seguro.
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Estudo: “QUANDO ELE VIER, CONVENCERÁ O MUNDO DO PECADO, DA JUSTIÇA E DO JUÍZO”: A AÇÃO DO ESPÍRITO SANTO NA IGREJA E NO MUNDO



Texto Bíblico: João 16.8-11

Introdução: Muitos evangélicos quando falam do Espírito Santo só falam sobre dons extraordinários, sobre os dons miraculosos. O Espírito Santo se tornou um poder que as pessoas decidem a hora que Ele vem. Toda hora para alguns e em certas igrejas é dia de pentecostes. O Espírito Santo está sempre sendo buscado como se estivesse ausente da Igreja ou da vida do crente fiel. Nós, porém, cremos que o Espírito Santo foi dado uma vez por todas à Igreja e que será derramado sobre toda carne. Além dos dons e dos frutos e da sua presença na Igreja, o Espírito Santo é a graça de Deus agindo neste mundo. É a graça de Deus transformando homens pecadores em novas criaturas. Essa é a obra principal do Espírito Santo. Ele está agindo neste mundo e na igreja. Mas, com essas inversões doutrinárias, este trabalho tão tremendo do Espírito Santo acaba sendo esquecido por muitas pessoas e igrejas que se dizem evangélicas. No estudo desta noite, vamos ver como o Espírito age na Igreja, neste mundo e nas vidas dos pecadores. Não devemos esquecer jamais que o Espírito Santo é Deus.
I.O ESPÍRITO SANTO ATUANDO NA IGREJA
1.Veio para fazer morada na igreja;
2.Veio para capacitar os cristãos a viverem para Cristo;
3.Veio para consolar ,ensinar em toda a verdade e guiar os fiéis para Cristo.
4.Veio, através da Igreja, aplicar a salvação nos corações daqueles que se arrependem de seus pecados.
5. Veio trazendo os dons. Os dons que hoje operam na igreja não são apenas os dons de línguas, de cura, de milagres e outros extraordinários. Mas há o maior de todos eles, o dom da regeneração que acontece todos os dias. Todos os dias o Espírito regenera alguém pela pregação da palavra.
6.Veio para produzir os frutos do Espírito no crente.
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ARTIGO: REV DIONILDO ADMOESTA OS MARIDOS



       Deus confiou ao homem uma posição vital na família e a Bíblia ordena ao marido que ame sua mulher como Cristo amou a igreja. O amor do marido pela esposa deve ser mais forte do que a morte. Nem mesmo as águas turbulentas dos oceanos podem afogá-lo. O marido deve amar a esposa com amor verdadeiro que é uma entrega, uma oferta e um sacrifício.O marido não busca prioritariamente sua própria felicidade, mas esforça-se para fazer sua esposa feliz.

       O amor do marido santifica a esposa. Uma mulher amada pelo marido fica livre de muitas tentações e perigos. O amor do marido protege a esposa de muitas e a abençoa espiritualmente.O apóstolo Paulo diz que quem ama a sua esposa a si mesmo se ama (Ef 5.28). Se amar a esposa é amar a si mesmo, ferir a esposa é ferir a si mesmo. Marido e mulher são uma só carne. Promover um é promover o outro. Machucar um é atingir o outro. Quando o marido fere a esposa com palavras e atitudes, está abrindo feridas em sua própria alma. Quando, porém, ele a abençoa com palavras e gestos, está fazendo investimentos benditos em sua própria vida.

       É o propósito de Deus que o marido seja um homem carinhoso com sua mulher. Ele deve tratá-la com honra, com sensibilidade e com afeto. Nada machuca mais uma mulher do que seu marido ser rude com ela em palavras e atitudes. Um casamento feliz se constrói com amor e o amor “é paciente, é benigno, o amor não arde em ciúmes, não se ufana, não se ensoberbece, não se conduz inconvenientemente, não procura seus interesses,” afirma a Palavra de Deus. Aos maridos da Igreja Betel admoesto a que amem suas esposas e desfrutem desse amor como uma grande benção concedida por Deus.
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ARTIGO:REV DIONILDO FALA SOBRE A PRÁTICA DO JEJUM

O jejum bíblico é uma prática devocional importante que não pode ser esquecida pela igreja. Os profetas, os apóstolos, o próprio Jesus, bem como muitos servos de Deus do passado jejuaram. Jejuar não pode ser entendido apenas como uma abstinência de alimentos, mas deve também incluir abstinência de qualquer coisa que é legítima em si mesma por amor de algum propósito espiritual.
Vivemos numa geração cujo deus é o estômago. Muitas pessoas querem apenas as bênçãos de Deus e não o Deus das bênçãos. Quem jejua tem mais pressa de desfrutar mais da comunhão com Deus do que alimentar-se. Quem jejua está mais confiado no poder que vem do céu do que nos recursos que procedem da terra.

O propósito do jejum não é obter o favor de Deus ou mudar Sua vontade. Também não é para impressionar os outros com uma espiritualidade hipócrita. Jejuar para ser admirado pelos homens é uma motivação errada. O jejum é para nos humilharmos diante de Deus, para suplicarmos sua ajuda e demonstrar nosso amor a Ele. Quando jejuamos, reconhecemos nossa total dependência da proteção divina. O jejum nos fortalece com o poder divino em face dos ataques de satanás e seus demônios.

 Deus tem realizado grandes intervenções na história através da oração e do jejum do seu povo. A Bíblia está repleta de homens e mulheres que jejuaram e obtiveram vitórias tremendas. Os grandes Avivamentos na história da igreja foram respostas de oração e jejum. As campanhas evangelísticas com resultados mais promissores são regadas pela oração da igreja e o jejum dos fiéis. O próprio Cristo afirmou que há castas de demônios que só saem com oração e jejum. Temos muitos motivos que deveriam nos levar a jejuar: nossas vidas, nossas famílias, nossos filhos, nosso emprego, nossa igreja, nosso país. É tempo de oração de jejum e consagração.

 Rev  Dionildo Dantas, Th D


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ESTUDO:"TENDE EM VÓS O MESMO SENTIMENTO QUE HOUVE TAMBÉM EM CRISTO JESUS"

                             UM ESTUDO EM FILIPENSES 2.6-11
INTRODUÇÃO: Resolvi trazer, para nossa edificação,um dos textos mais profundos da Bíblia, no qual o apóstolo Paulo fala da humilhação e exaltação de Cristo. Ao escrever aos Filipenses, da prisão, ele os admoestou a seguir o exemplo de Cristo. A atitude de serviço e abnegação, com vistas a auxiliar outros, deveria estar presente e se expandir na vida de cada discípulo. Se Jesus não é nosso exemplo, então nossa fé é estéril e nosso culto em vão.

 I. A HUMILHAÇÃO (2.6-8)
1. Ele voluntariamente abriu mão de seus direitos (2.6). Jesus antes da sua encarnação sempre foi Deus co-igual, co-eterno e consubstancial com o Pai e com o Espírito Santo. Ele sempre foi revestido de glória e majestade (Jo 17.5). Ele é o criador de todas as coisas, visíveis e invisíveis (Cl 1.16). Ele sempre foi adorado pelos anjos no céu.  Cristo Jesus sempre foi (e continuará sempre sendo) Deus por natureza, a expressa imagem da Divindade.  Ele sempre possuiu toda a glória e louvor no céu. Com o Pai e o Espírito Santo, ele sempre reinou sobre o universo. Mas abdicou de tudo isso por amor de nós.
2. “Não julgou como usurpação o ser igual a Deus”. Ou seja, não considerou a sua igualdade com Deus como “algo que deveria reter egoisticamente. Jesus não se agarrou aos privilégios de sua igualdade com Deus. Cristo não usou sua igualdade com Deus como desculpa para auto-afirmação, ou autopromoção. Ele abriu mão de sua glória, desceu das alturas e, usou seus privilégios para abençoar os outros. A Bíblia diz que ele andou por toda a parte, fazendo o bem e curando a todos os oprimidos do diabo (At 10.38).

3. Ele se esvaziou (2.6,7).O Filho de Deus deixou o céu, a glória, seu trono, e fez-se carne, fez-se homem, se encarnou. Aquele que em seu estado pré-encarnado é igual a Deus é a mesma Pessoa que se esvaziou. Do que Cristo se esvaziou? Certamente não foi da existência “na forma de Deus”. Isso seria impossível. Ele continuou sendo o Filho de Deus. Indubitavelmente, Cristo renunciou seu ambiente de glória. Ele pôs de lado sua majestade e glória (Jo 17.5), mas permaneceu Deus. Ele jamais deixou de ser o possuidor da natureza divina. Mesmo em seu estado de humilhação ele jamais se despojou de sua divindade. Para cumprir os desígnios de Deus, houve em Jesus, como base do seu ministério vitorioso, um princípio pleno de renúncia, sacrifício e devotamento: 
·         Abriu mão de sua relação favorável à lei divina. Enquanto permanecia no céu nenhuma carga de culpa pesava sobre ele. Entretanto, ao encarnar-se, ele que não conheceu pecado, se fez pecado por nós (Jo 1.29; 2Co 5.1); ele que era bendito eternamente se fez maldição por nós (Gl 3.13) e levou sobre seu corpo, no madeiro, todos os nossos pecados (1Pe 2.24).
·         Abriu mão de suas riquezas. Jesus renunciou tudo, até mesmo sua própria vida (Jo 10.11). Tão pobre ele era que tomou emprestado um lugar para nascer, uma casa para pernoitar, um barco para pregar, um animal para cavalgar, uma sala para reunir e um túmulo para ser sepultado.
·         Abriu mão de sua glória celestial. Ele tinha glória com o Pai antes que houvesse mundo (Jo 17.5). Mas, voluntariamente deixou a companhia dos anjos e veio para ser perseguido e odiado pelos homens. Ele, em cuja presença os serafins cobriam o rosto, o objeto da mais solene adoração, voluntariamente desceu a este mundo, onde foi “desprezado e o mais rejeitado entre os homens; homem de dores e que sabe o que é padecer” (Is 53.3).
·         Renunciou ao livre exercício de sua autoridade. Ele voluntariamente se submeteu ao Pai e disse: “Eu não procuro a minha própria vontade, e, sim, a daquele que me enviou” (Jo 5.30). Antes de Jesus vir ao mundo, as pessoas só podiam conhecer a Deus parcialmente. Depois, puderam conhecê-lo plenamente em Jesus. Cristo é a perfeita expressão de Deus, pois Nele habita corporalmente toda a plenitude da divindade. 
 3. Ele serviu (2.7). Ele assumiu a forma de servo e serviu. O Senhor de todos tornou-se servo de todos (Mt 20.27; Mc 10.45). Jesus assumiu a forma de servo e serviu aos pecadores, às meretrizes, aos cobradores de impostos, aos doentes, aos famintos, aos tristes e enlutados. Quando seus discípulos, no cenáculo, ainda alimentavam pensamentos soberbos, ele pegou uma toalha e uma bacia e levou os seus pés (Jo 13.1-13).
4. Ele se tornou em semelhança de homens (2.7). Aquele que era em forma de Deus e era igual a Deus desde toda a eternidade tomou a forma de homem num particular momento da história. Ele continuou subsistindo em forma de Deus em sua natureza essencial a despeito de sua encarnação. Ele conservou a natureza essencial de Deus mesmo depois de se tornar em semelhança de homens.
5. Ele se sacrificou (2.8). Jesus Cristo serviu sacrificialmente e foi obediente até à morte e morte de cruz. A morte de cruz tinha três características: era dolorosíssima, pois era a pena de morte aplicada apenas aos mais perigosos criminosos; era ultrajante, uma vez que a pessoa condenada era açoitada, ultrajada e cuspida e, depois, tinha que carregar a cruz debaixo do escárnio da multidão até o lugar da sua execução; e era maldita. Uma pessoa que era dependurada na cruz era considerada maldita (Dt 21.23; Gl 3.13). 
6. Ele deu a própria vida. Não devemos olhar a morte de Cristo na cruz apenas sob a perspectiva do sofrimento físico. Cristo não foi para a cruz porque Judas o traiu por ganância, porque os sacerdotes o entregaram por inveja ou porque Pilatos o condenou por covardia. Ele foi para a cruz porque o Pai o entregou por amor e porque ele a si mesmo se entregou por nós. Ele morreu pelos nossos pecados (1Co 15.3). A cruz de Cristo é a maior expressão do amor de Deus por nós e a mais intensa expressão da ira de Deus sobre o pecado. O salário do pecado é a morte. Então, Deus num ato incompreensível de eterno amor, puniu o nosso pecado em seu próprio Filho, para poupar-nos da morte eterna. Na cruz Jesus foi desamparado para sermos aceitos. Ele se fez maldição na cruz para sermos benditos e morreu a nossa morte para vivermos a sua vida.
 II. A EXALTAÇÃO (2.9-11)
1. É obra de Deus (2.9). O mesmo que se humilhou foi exaltado e essa exaltação lhe foi dada pelo Pai. O caminho da exaltação passa pelo vale da humilhação; a estrada para a coroação, passa pela cruz. Deus exalta aqueles que se humilham (1Pe 5.6). Foi por causa do sofrimento da morte que essa recompensa lhe foi dada (Hb 1.3; 2.9; 12.2). Porque Jesus se humilhou, ele foi exaltado. O Pai lhe deu o nome que está acima de todo nome.
2. É incomparável (2.9). A expressão “o exaltou sobremaneira” só pode ser aplicado a Cristo. Deus, o Pai enalteceu o Filho de uma forma transcendentemente gloriosa.  Cristo ultrapassou os céus (Hb 4.14), foi feito mais alto que os céus (Hb 7.26) e subiu acima de todos os céus (Ef 4.10). A exaltação incomparável de Cristo constitui-se no fato dele ter recebido um nome que está acima de todo nome (2.9). Ele recebeu este nome por herança (Hb 1.4) e por doação (2.9). O nome de Jesus, agora, é possessão da igreja. Por meio desse nome os enfermos são curados (At 3.6), os perdidos são salvos (At 4.12), os crentes são perdoados (1Jo 2.12), os cativos são libertos (Lc 10.17), as orações são respondidas (Jo 16.23). O apóstolo Paulo diz que devemos fazer tudo em nome de Jesus (Cl 3.17). O título pelo qual Jesus chegou a ser conhecido na Igreja primitiva foi Kyrios. Desta maneira, quando Jesus era chamado Kyrios, Senhor, significava que era o Senhor absoluto de tudo e de todos. A grande ênfase do Novo Testamento é sobre o senhorio de Cristo. O Filho de Deus é chamado de Senhor mais de seiscentas vezes no Novo Testamento. Somente os que confessam que Jesus é Senhor podem ser salvos. A Bíblia diz que quem tem o Filho tem a vida.
3. Exige rendição de todos (2.10). Na segunda vinda de Cristo os três mundos vão se dobrar aos seus pés: os céus, a terra e o inferno. Todo o joelho vai se curvar diante do poderoso nome de Jesus no céu (os anjos e os remidos), na terra (os homens) e debaixo da terra (demônios e condenados).
4. É proclamada universalmente (2.11). Toda língua vai confessar que Jesus é Senhor. Ele é o Rei dos reis, o Senhor dos senhores, o Todopoderoso Deus, diante de quem os poderosos deste mundo vão ter que se curvar e confessar que ele é Senhor. Aqueles que zombaram dele vão ter que confessar que ele é o Senhor. Aqueles que o negaram e nele não quiseram crer, vão ter que admitir e confessar que ele é Senhor. Essa confissão será pública e universal. Todo o universo vai ter que se curvar diante daquele que se humilhou, mas foi exaltado sobremaneira! Todas as criaturas e toda a criação reconhecerão que Jesus é Senhor (2.11; Ap 5.13).
5. Tem um propósito estabelecido (2.11). A exaltação de Jesus tem dois propósitos claros: que todos, em todo o universo reconheçam o senhorio de Jesus Cristo. Deus o exaltou o fez assentar à sua destra e o constitui o Senhor absoluto do todo o universo. O senhorio de Cristo foi a grande ênfase da pregação apostólica (At 2.36; Rm 10.9; Ap 17.14; 19.16) e que o Pai seja glorificado pela exaltação do Filho. O fim último de todas as coisas é a glória de Deus (1Co 10.31). Toda a glória que não é dada a Deus é glória vazia, é vanglória. Cristo se humilhou e suportou a cruz para a glória de Deus (Jo 17.1). Ele ressuscitou e foi exaltado para a glória de Deus (2.11).
 CONCLUSÃO: Podemos encerrar nosso estudo com o lindo Cântico que será entoado no céu:
Digno é o Cordeiro que foi morto de receber o poder, e riqueza, e sabedoria, e força, e honra e glória e louvor... Aquele que está assentado no trono e ao Cordeiro seja o louvor, a e honra e a glória e o domínio pelos séculos dos séculos” (Ap 5.12-13). SOLI DEO GLORIA
  


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ESTUDO:A DOUTRINA BÍBLICA DO INFERNO



UM ESTUDO EM LUCAS 16.19-31
Introdução: O que acontece depois da morte? Há muitas especulações sobre este assunto. Há um profundo mistério acerca da morte. A incerteza sobre a vida após a morte tem angustiado muita gente. Milhões de pessoas buscam os terreiros de Umbanda, os médiuns, os esotéricos e toda sorte de tentativas para falar com os mortos. Mas isto tudo é em vão. A Bíblia não só fala que os mortos não voltam, mas nos adverte quanto a um fato terrível: o Inferno é real. Jesus foi quem na Bíblia mais falou sobre o Inferno, como no texto que lemos. Desta narrativa feita pelo próprio Cristo, a Bíblia nos mostra claramente o que vem depois da morte: CÉU OU INFERNO. Vejamos o que podemos aprender para a nossa edificação espiritual.

1. A DOUTRINA DO INFERNO INCOMODA A HUMANIDADE
• Os seres humanos não gostam da doutrina do inferno. É um lugar de tormento eterno. É um lugar de trevas. É um lugar de choro e ranger de dentes. É um lugar onde o fogo não se apaga. . É um lugar de lembranças das oportunidades perdidas. É o lugar de remorso acusador. É lugar de separação eterna de Deus. O homem sempre quis apagar as chamas do inferno. Sempre quis anular essa doutrina. Tenta fazer isso de várias formas:
a) Negando que haja uma coisa chamada pecado. Se não há pecado, não há necessidade de castigo, nem necessidade de um Salvador. Mas o pecado está presente na vida de um mundo que jaz no maligno.
b) Achando que se existe um inferno, ele é aqui na terra mesmo. É o que estamos vivendo. Mas no inferno não vai ter igreja, não vai ter Bíblia, não vai ter música, louvor, alegria, vida, amor, arrependimento, flores, água, filhos de Deus. E, sobretudo, não haverá mais oportunidades.
c) Iludindo milhões com a bobagem da Reencarnação - v. 31
d) Alimentando falsas esperanças com a fantasia absurda do Purgatório - v. 26
e) Ensinado que a alma tem um fim (sono eterno ou aniquilamento) - v. 23
f) Incentivando toda sorte de imoralidade e perversão quando afirmam que Deus é bom demais para punir alguém. Que não precisamos nos preocupar com o além. A alma fica prisioneira de vícios e caprichos. Que o Inferno é aqui mesmo.
• Estas respostas e esses subterfúgios não aquietam a nossa voz interior. Nem a incredulidade nem o desprezo podem apagar as chamas do inferno. Porque a Bíblia afirma que o Inferno é real.

2. AS POSSIBILIDADES E OPORTUNIDADES DA VIDA TERRENA -
a) O HOMEM RICO
• Vivia na opulência e no prazer. Vestia-se com púrpura. Vivia para si mesmo. Era religioso, pois conhecia a Abraão e o chamava de Pai. Não tinha tempo para Deus, não tinha tempo para o necessitado à sua porta. Seu Deus era o dinheiro. Sua vida era narcisista. Vivia para si mesmo. Seu negócio era o hedonismo. Seu problema não era a riqueza, mas a riqueza sem Deus. Tudo corria bem. Até que um dia...
• O homem rico ficou doente. A morte está constantemente procurando novas vítimas. Ela entrou rudemente pela porta de frente da casa do homem rico e Ele morreu.
b) LÁZARO
• Lázaro não teve a mesma vida do rico nem suas oportunidades, mas também acabou morrendo. Ele não foi para o céu porque era mendigo, mas porque temia a Deus.
• A história poderia acabar aí como tem acontecido desde que os seres humanos existem. As pessoas nascem, crescem se reproduzem e morrem. Mas Jesus revela o que aconteceu com os dois homens após a morte. Jesus claramente nos ensina que a vida após a morte existe e que a vida não termina com o sepultamento do corpo. O Inferno é real.
3. A REALIDADE DO QUE ACONTECE DEPOIS DA MORTE
• Na vida terrena, um deles era extremamente rico e o outro extremamente pobre. Um sentava-se a uma mesa farta, o outro jazia junto à porta do rico mendigando uma migalha. Um foi atraído pela sua riqueza, o outro afastado pela sua extrema miséria. Um andava muito bem vestido e era arrogante, o outro cheio de trapos sem oportunidades. MAS existem outras diferenças nos homens que não vemos, pois vão além da aparência e da condição social. Essas diferenças só Deus sabe e conhece. Por esse conhecimento, Ele julga perfeitamente.
• Depois da morte, o contraste no destino destes dois homens continuou, mas a situação de ambos mudou completamente.
• LÁZARO (Deus é o meu auxílio). Lázaro depois de morto foi levado pelos anjos para o Seio de Abraão. Embora desprezado pelos homens, embora considerado como escória, embora na sarjeta do esquecimento, embora prostrado cheio de chagas, com fome e desejando comer as migalhas que caem da mesa do rico, embora privado do convívio humano e assediado pelos cães, Ele confiava em Deus. O RICO TINHA TUDO, MENOS DEUS; LÁZARO NÃO TINHA NADA SENÃO DEUS.
• No céu há consolo e há, também, permanentemente a presença do Senhor. Toda vida difícil e miserável de Lázaro foi deixada para trás. Ele estava com Deus e recompensado.
• O HOMEM RICO. Aquele que viveu aqui sem Deus, depois da morte, abriu os olhos e estava no lar dos desesperados. O mendigo repousou no seio de Abraão. O rico não teve repouso nenhum, pois não é possível descansar no inferno, Hb 9.27. O julgamento não acontece nesta vida. Primeiro vem a morte, depois o juízo.
• Mas a humanidade se esquece do juízo de Deus e acha que as leis de Deus podem ser transgredidas sem nenhum castigo. O homem que blasfema não parece sofrer com isto. O homem que rouba parece ter motivos para se vangloriar que vive melhor do que o que não rouba. Aquele que vive na impureza pode achar que isso é que é vida. Mas as Escrituras não dizem que toda vez que pecamos Deus envia um anjo com vara de ferro para nos bater. A Bíblia diz que Deus marcou um dia em que vai julgar os homens (At 17.31) e eles não vão poder fugir de Deus nem subornar o Seu tribunal. Naquele terrível dia do juízo, eles vão dar conta de cada palavra frívola que proferiram. Cada ação está registrada nos livros de Deus. Cada pensamento, cada intenção está registrado. Naquele dia os livros serão abertos. Será o dia do juízo.
4. A REALIDADE DO INFERNO
• As pessoas gostam de crer que tudo vai bem e que todos estarão bem, tão logo morram. Mas o fato persistente é que as identidades não se alteram com a morte. Não foi outro homem que se achou na eternidade sem Deus. Foi o mesmo que viveu indiferente a Deus em toda a sua vida. Ele, depois do morto, pode tardiamente compreender que:
a) O inferno é um lugar de tormento - v. 23
b) O inferno é um lugar de onde se vê o gozo do céu - v. 23b
c) O inferno é um lugar onde não há consolo - v. 24,25
d) O inferno é um lugar de onde não se pode sair - v. 26
e) O inferno é um lugar onde o pedido de socorro não é atendido - v. 27
f) O inferno é um lugar de lembranças amargas - v. 27,28
g) O inferno é um lugar de onde não se pode mais ajudar a família - v. 28-30.
• Para este homem já era tarde demais para ajudar a sua família. O desejo estava ali, mas a oportunidade passara para sempre. Observem que ele não ignorava o caminho da salvação. Ele sabia que seus 5 irmãos precisavam de alguém que lhes falasse acerca da salvação. Ele perdera a sua oportunidade, sua alma e a oportunidade de ajudar a sua família. Mas agora tudo havia acabado. Era tarde demais. Não há poder que nos salve depois da morte. Ao grito TEM MISERICÓRDIA DE MIM ele obteve uma única resposta: FILHO LEMBRA-TE. O abismo fora fixado. Os limites estabelecidos. O destino determinado.
CONCLUSÃO: O Homem não tem de fazer nada para ir para o inferno. Com suas virtudes e predicados morais, ele é um pecador perdido. Mesmo sendo religioso e honrado cidadão ele está condenado, se não crer em Jesus. Todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus. • Para ir para o céu é preciso NASCER DE NOVO. CRER EM CRISTO COMO SENHOR E SALVADOR. (At 4.12; Jo 14.6; Jo 5.24). Se você morrer agora, para onde vai a sua alma: para o céu ou para o inferno? O Senhor nos guarde hoje e sempre. Amém.

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