
Em 31 de outubro de 1517 Martinho Lutero afixou as suas hoje famosas 95 Teses na porta da catedral de Wittenberg. Periodicamente as igrejas evangélicas relembram aqueles eventos que, na soberana providência de Deus, preservaram viva a Sua igreja. Muitos crentes, no entanto, não estudam a Reforma por desconhecimento e falta de informação; outros desconhecem a importância da Reforma na vida da igreja e da humanidade e, ainda, há aqueles que provocam um esquecimento voluntário daqueles eventos do século XVI.
Para os que rejeitam a memória da Reforma há dois tipos de argumentação: 1. "O passado não tem nada a nos ensinar." Segundo este ponto de vista, o progresso científico e o futuro é o que interessa. Nada enxergam na história que possa nos servir de lição, apoio, ou alerta. 2. A segunda forma de rejeição parte daqueles que vêem a Reforma como uma tragédia na história religiosa da humanidade. Estes afirmam que deveríamos estar estudando a unidade em vez de um movimento que trouxe a divisão e o cisma ao cristianismo. Somos confrontados diariamente com uma forma errada e uma forma certa de relembrar o passado, do ponto de vista religioso.
A forma errada, seria estudar o passado por motivos meramente históricos.Jesus disse que os religiosos de Sua época pagavam tributo à memória dos profetas e líderes religiosos do passado. Eles prezavam tanto a história, que cuidavam dos sepulcros e os enfeitavam. Proclamavam a todos que os profetas eram homens bons e nobres e atacavam quem os havia rejeitado. Diziam eles: "se estivéssemos lá, se vivêssemos naquela época, não teríamos feito isso!" Mas Cristo os chama de hipócritas argumentando: Se vocês se dizem admiradores dos profetas, como é que estão contra aqueles que representam os profetas e proclamam a mesma mensagem que eles proclamaram? Ele prova que a oposição deles a Si mesmo no presente, mostra que eles próprios seriam perseguidores e assassinos dos proclamadores da mensagem dos profetas. Esse é também o nosso teste: uma coisa é olhar para trás e louvar homens famosos, mas isso pode ser pura hipocrisia se não aceitamos, no presente, aqueles que pregam a mesma mensagem deles. Será que somos mesmo admiradores da Reforma, daqueles grandes profetas de Deus?
Há, felizmente, a forma correta de relembrar o passado. .A maneira correta de relembrar a Reforma é, portanto, verificar a mensagem, a Palavra de Deus, como foi proclamada, e isso não apenas por um interesse histórico ou por tradição mas para que possamos imitar a fé demonstrada pelos reformadores. Devemos observar aqueles eventos e aqueles homens, para que possamos aprender deles e seguir o seu exemplo, discernindo a sua mensagem e aplicando-a aos nossos dias. Celebremos a lembrança da Reforma Protestante não como um aniversário, mas sim como UM MEMORIAL DE FÉ.
SOLI DEO GLORIA
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Para os que rejeitam a memória da Reforma há dois tipos de argumentação: 1. "O passado não tem nada a nos ensinar." Segundo este ponto de vista, o progresso científico e o futuro é o que interessa. Nada enxergam na história que possa nos servir de lição, apoio, ou alerta. 2. A segunda forma de rejeição parte daqueles que vêem a Reforma como uma tragédia na história religiosa da humanidade. Estes afirmam que deveríamos estar estudando a unidade em vez de um movimento que trouxe a divisão e o cisma ao cristianismo. Somos confrontados diariamente com uma forma errada e uma forma certa de relembrar o passado, do ponto de vista religioso.
A forma errada, seria estudar o passado por motivos meramente históricos.Jesus disse que os religiosos de Sua época pagavam tributo à memória dos profetas e líderes religiosos do passado. Eles prezavam tanto a história, que cuidavam dos sepulcros e os enfeitavam. Proclamavam a todos que os profetas eram homens bons e nobres e atacavam quem os havia rejeitado. Diziam eles: "se estivéssemos lá, se vivêssemos naquela época, não teríamos feito isso!" Mas Cristo os chama de hipócritas argumentando: Se vocês se dizem admiradores dos profetas, como é que estão contra aqueles que representam os profetas e proclamam a mesma mensagem que eles proclamaram? Ele prova que a oposição deles a Si mesmo no presente, mostra que eles próprios seriam perseguidores e assassinos dos proclamadores da mensagem dos profetas. Esse é também o nosso teste: uma coisa é olhar para trás e louvar homens famosos, mas isso pode ser pura hipocrisia se não aceitamos, no presente, aqueles que pregam a mesma mensagem deles. Será que somos mesmo admiradores da Reforma, daqueles grandes profetas de Deus?
Há, felizmente, a forma correta de relembrar o passado. .A maneira correta de relembrar a Reforma é, portanto, verificar a mensagem, a Palavra de Deus, como foi proclamada, e isso não apenas por um interesse histórico ou por tradição mas para que possamos imitar a fé demonstrada pelos reformadores. Devemos observar aqueles eventos e aqueles homens, para que possamos aprender deles e seguir o seu exemplo, discernindo a sua mensagem e aplicando-a aos nossos dias. Celebremos a lembrança da Reforma Protestante não como um aniversário, mas sim como UM MEMORIAL DE FÉ.
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