Mas dentro da brevidade, ele tentaria ser eterno, quase infinito
Não iria procurar as razões, consolidaria os fundamentos óbvios
Por que no íntimo, um pouco mais profundo que o usual, singular talvez
Ele mais que questionador, procurava inovar a vida, gostava de acrescentar
E avançaria em seus objetivos,na intranqüilidade de uma contemplação
A intensidade e a grandiosidade, ele sabia, costumam elevar os sensíveis
Ainda que o banal fosse tônica dominante, ele se sabia diferente, era algo real
Porque aquele jeito de ser que ora o irritava ora enternecia mesmo trazendo dor
Era inerente, inevitável, vinha dele e nele se realizava inconstante e controvertido .
Mas, agradecer a quem pelo pensamento livre? Era tão cético, desencantando
Pensar sim, sua maior paixão o animava, mergulho naquilo que se chama história
Que quase sempre incluía a história do mundo, das gentes, ação e reação, guerra e paz
Histórias do ser e ter, não se esquecendo da história dos amores dele e dos outros
Amores sentidos, permitidos ,vividos, desejados e amores que surgiram e que passaram
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