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ARTIGO: "ESCONDI A TUA PALAVRA NO MEU CORAÇÃO"



O ser humano está sempre guardando alguma coisa. Há aqueles que ajuntam dinheiro, pensando que a riqueza lhes dará ma segurança no futuro. Mas o dinheiro não é seguro nem oferece segurança. Os ladrões, a traça e a ferrugem consomem o dinheiro. Há aqueles que guardam seus troféus e títulos. Ficam embriagados pelo seu próprio sucesso. Muitos ainda guardam lembranças amargas, abastecendo a alma com reminiscências dolorosas. Mas guardar a Palavra é a melhor coisa que podemos fazer.

Há crentes que gostam de fazer coleção de bíblias, enchendo prateleiras de exemplares nas mais variadas versões, mas não guardam a Palavra de Deus no coração. Outras pessoas lidam com a Bíblia de forma mística, mantendo-a aberta no Salmo 91, esperando com isto afastar as más influências. Ainda outros, consultam-na como se fosse um horóscopo cristão, abrindo-a aleatoriamente e interpretando os textos fora do seu contexto. Muitos crentes, de forma imatura, acabam proibindo em nome de Deus o que Ele não está proibindo e aprovando em Seu nome o que ele reprova. A Bíblia precisa ser lida e interpretada corretamente. Muito mais que isso, ela precisa ser guardada no coração.

A Palavra de Deus, na verdade, é um antídoto contra o pecado. Por ela somos lavados, purificados e vivificados. Na medida em que lemos a Palavra, ela nos lê. Quando a examinamos, ela nos examina e nos corrige. Crentes imaturos não se alimentam de comida sólida. Eles ficam sempre nos rudimentos. Crentes fortes, robustos na fé, piedosos e cheios do Espírito são aqueles que têm fome da Palavra e têm nela todo o seu deleite e prazer. Hoje, muitos crentes buscam sucesso segundo os padrões do mundo, mas o verdadeiro sucesso está em meditar, obedecer e ensinar a Palavra de Deus. Que a Igreja Betel, a Igreja da Palavra, continue sendo instrumento de Deus para que no poder do Espírito Santo a Palavra do Senhor tenha lugar e vez na vida de homens e mulheres vitoriosos em nome de Jesus.


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"TENDE EM VÓS O MESMO SENTIMENTO QUE HOUVE TAMBÉM EM CRISTO JESUS"



UM ESTUDO EM FILIPENSES 2.6-11

INTRODUÇÃO: Com a proximidade do Natal, resolvi trazer para nossa edificação um dos textos mais profundos da Bíblia, no qual o apóstolo Paulo fala da humilhação e exaltação de Cristo. Ao escrever aos Filipenses, da prisão, ele os admoestou a seguir o exemplo de Cristo. A atitude de serviço e abnegação, com vistas a auxiliar outros, deveria estar presente e se expandir na vida de cada discípulo. Se Jesus não é nosso exemplo, então nossa fé é estéril e nosso culto em vão.
I. A HUMILHAÇÃO (2.6-8)
1. Ele voluntariamente abriu mão de seus direitos (2.6). Jesus antes da sua encarnação sempre foi Deus co-igual, co-eterno e consubstancial com o Pai e com o Espírito Santo. Ele sempre foi revestido de glória e majestade (Jo 17.5). Ele é o criador de todas as coisas, visíveis e invisíveis (Cl 1.16). Ele sempre foi adorado pelos anjos no céu. Cristo Jesus sempre foi (e continuará sempre sendo) Deus por natureza, a expressa imagem da Divindade. Ele sempre possuiu toda a glória e louvor no céu. Com o Pai e o Espírito Santo, ele sempre reinou sobre o universo. Mas abdicou de tudo isso por amor de nós.

2. “Não julgou como usurpação o ser igual a Deus”. Ou seja, não considerou a sua igualdade com Deus como “algo que deveria reter egoisticamente. Jesus não se agarrou aos privilégios de sua igualdade com Deus. Cristo não usou sua igualdade com Deus como desculpa para auto-afirmação, ou autopromoção. Ele abriu mão de sua glória, desceu das alturas e, usou seus privilégios para abençoar os outros. A Bíblia diz que ele andou por toda a parte, fazendo o bem e curando a todos os oprimidos do diabo (At 10.38).
3. Ele se esvaziou (2.6,7).O Filho de Deus deixou o céu, a glória, seu trono, e fez-se carne, fez-se homem, se encarnou. Aquele que em seu estado pré-encarnado é igual a Deus é a mesma Pessoa que se esvaziou. Do que Cristo se esvaziou? Certamente não foi da existência “na forma de Deus”. Isso seria impossível. Ele continuou sendo o Filho de Deus. Indubitavelmente, Cristo renunciou seu ambiente de glória. Ele pôs de lado sua majestade e glória (Jo 17.5), mas permaneceu Deus. Ele jamais deixou de ser o possuidor da natureza divina. Mesmo em seu estado de humilhação ele jamais se despojou de sua divindade. Para cumprir os desígnios de Deus, houve em Jesus, como base do seu ministério vitorioso, um princípio pleno de renúncia, sacrifício e devotamento:
· Abriu mão de sua relação favorável à lei divina. Enquanto permanecia no céu nenhuma carga de culpa pesava sobre ele. Entretanto, ao encarnar-se, ele que não conheceu pecado, se fez pecado por nós (Jo 1.29; 2Co 5.1); ele que era bendito eternamente se fez maldição por nós (Gl 3.13) e levou sobre seu corpo, no madeiro, todos os nossos pecados (1Pe 2.24).
· Abriu mão de suas riquezas. Jesus renunciou tudo, até mesmo sua própria vida (Jo 10.11). Tão pobre ele era que tomou emprestado um lugar para nascer, uma casa para pernoitar, um barco para pregar, um animal para cavalgar, uma sala para reunir e um túmulo para ser sepultado.
· Abriu mão de sua glória celestial. Ele tinha glória com o Pai antes que houvesse mundo (Jo 17.5). Mas, voluntariamente deixou a companhia dos anjos e veio para ser perseguido e odiado pelos homens. Ele, em cuja presença os serafins cobriam o rosto, o objeto da mais solene adoração, voluntariamente desceu a este mundo, onde foi “desprezado e o mais rejeitado entre os homens; homem de dores e que sabe o que é padecer” (Is 53.3).
· Renunciou ao livre exercício de sua autoridade. Ele voluntariamente se submeteu ao Pai e disse: “Eu não procuro a minha própria vontade, e, sim, a daquele que me enviou” (Jo 5.30). Antes de Jesus vir ao mundo, as pessoas só podiam conhecer a Deus parcialmente. Depois, puderam conhecê-lo plenamente em Jesus. Cristo é a perfeita expressão de Deus, pois Nele habita corporalmente toda a plenitude da divindade.
3. Ele serviu (2.7). Ele assumiu a forma de servo e serviu. O Senhor de todos tornou-se servo de todos (Mt 20.27; Mc 10.45). Jesus assumiu a forma de servo e serviu aos pecadores, às meretrizes, aos cobradores de impostos, aos doentes, aos famintos, aos tristes e enlutados. Quando seus discípulos, no cenáculo, ainda alimentavam pensamentos soberbos, ele pegou uma toalha e uma bacia e levou os seus pés (Jo 13.1-13).
4. Ele se tornou em semelhança de homens (2.7). Aquele que era em forma de Deus e era igual a Deus desde toda a eternidade tomou a forma de homem num particular momento da história. Ele continuou subsistindo em forma de Deus em sua natureza essencial a despeito de sua encarnação. Ele conservou a natureza essencial de Deus mesmo depois de se tornar em semelhança de homens.
5. Ele se sacrificou (2.8). Jesus Cristo serviu sacrificialmente e foi obediente até à morte e morte de cruz. A morte de cruz tinha três características: era dolorosíssima, pois era a pena de morte aplicada apenas aos mais perigosos criminosos; era ultrajante, uma vez que a pessoa condenada era açoitada, ultrajada e cuspida e, depois, tinha que carregar a cruz debaixo do escárnio da multidão até o lugar da sua execução; e era maldita. Uma pessoa que era dependurada na cruz era considerada maldita (Dt 21.23; Gl 3.13).
6. Ele deu a própria vida. Não devemos olhar a morte de Cristo na cruz apenas sob a perspectiva do sofrimento físico. Cristo não foi para a cruz porque Judas o traiu por ganância, porque os sacerdotes o entregaram por inveja ou porque Pilatos o condenou por covardia. Ele foi para a cruz porque o Pai o entregou por amor e porque ele a si mesmo se entregou por nós. Ele morreu pelos nossos pecados (1Co 15.3). A cruz de Cristo é a maior expressão do amor de Deus por nós e a mais intensa expressão da ira de Deus sobre o pecado. O salário do pecado é a morte. Então, Deus num ato incompreensível de eterno amor, puniu o nosso pecado em seu próprio Filho, para poupar-nos da morte eterna. Na cruz Jesus foi desamparado para sermos aceitos. Ele se fez maldição na cruz para sermos benditos e morreu a nossa morte para vivermos a sua vida.

II. A EXALTAÇÃO (2.9-11)
1. É obra de Deus (2.9). O mesmo que se humilhou foi exaltado e essa exaltação lhe foi dada pelo Pai. O caminho da exaltação passa pelo vale da humilhação; a estrada para a coroação, passa pela cruz. Deus exalta aqueles que se humilham (1Pe 5.6). Foi por causa do sofrimento da morte que essa recompensa lhe foi dada (Hb 1.3; 2.9; 12.2). Porque Jesus se humilhou, ele foi exaltado. O Pai lhe deu o nome que está acima de todo nome.
2.É incomparável (2.9). A expressão “o exaltou sobremaneira” só pode ser aplicado a Cristo. Deus, o Pai enalteceu o Filho de uma forma transcendentemente gloriosa. Cristo ultrapassou os céus (Hb 4.14), foi feito mais alto que os céus (Hb 7.26) e subiu acima de todos os céus (Ef 4.10). A exaltação incomparável de Cristo constitui-se no fato dele ter recebido um nome que está acima de todo nome (2.9). Ele recebeu este nome por herança (Hb 1.4) e por doação (2.9). O nome de Jesus, agora, é possessão da igreja. Por meio desse nome os enfermos são curados (At 3.6), os perdidos são salvos (At 4.12), os crentes são perdoados (1Jo 2.12), os cativos são libertos (Lc 10.17), as orações são respondidas (Jo 16.23). O apóstolo Paulo diz que devemos fazer tudo em nome de Jesus (Cl 3.17). O título pelo qual Jesus chegou a ser conhecido na Igreja primitiva foi Kyrios. Desta maneira, quando Jesus era chamado Kyrios, Senhor, significava que era o Senhor absoluto de tudo e de todos. A grande ênfase do Novo Testamento é sobre o senhorio de Cristo. O Filho de Deus é chamado de Senhor mais de seiscentas vezes no Novo Testamento. Somente os que confessam que Jesus é Senhor podem ser salvos. A Bíblia diz que quem tem o Filho tem a vida.
3. Exige rendição de todos (2.10). Na segunda vinda de Cristo os três mundos vão se dobrar aos seus pés: os céus, a terra e o inferno. Todo o joelho vai se curvar diante do poderoso nome de Jesus no céu (os anjos e os remidos), na terra (os homens) e debaixo da terra (demônios e condenados).
4. É proclamada universalmente (2.11). Toda língua vai confessar que Jesus é Senhor. Ele é o Rei dos reis, o Senhor dos senhores, o Todopoderoso Deus, diante de quem os poderosos deste mundo vão ter que se curvar e confessar que ele é Senhor. Aqueles que zombaram dele vão ter que confessar que ele é o Senhor. Aqueles que o negaram e nele não quiseram crer, vão ter que admitir e confessar que ele é Senhor. Essa confissão será pública e universal. Todo o universo vai ter que se curvar diante daquele que se humilhou, mas foi exaltado sobremaneira! Todas as criaturas e toda a criação reconhecerão que Jesus é Senhor (2.11; Ap 5.13).
5. Tem um propósito estabelecido (2.11). A exaltação de Jesus tem dois propósitos claros: que todos, em todo o universo reconheçam o senhorio de Jesus Cristo. Deus o exaltou o fez assentar à sua destra e o constitui o Senhor absoluto do todo o universo. O senhorio de Cristo foi a grande ênfase da pregação apostólica (At 2.36; Rm 10.9; Ap 17.14; 19.16) e que o Pai seja glorificado pela exaltação do Filho. O fim último de todas as coisas é a glória de Deus (1Co 10.31). Toda a glória que não é dada a Deus é glória vazia, é vanglória. Cristo se humilhou e suportou a cruz para a glória de Deus (Jo 17.1). Ele ressuscitou e foi exaltado para a glória de Deus (2.11).

CONCLUSÃO: Podemos encerrar nosso estudo com o lindo Cântico que será entoado no céu:
“Digno é o Cordeiro que foi morto de receber o poder, e riqueza, e sabedoria, e força, e honra e glória e louvor... Aquele que está assentado no trono e ao Cordeiro seja o louvor, a e honra e a glória e o domínio pelos séculos dos séculos” (Ap 5.12-13). SOLI DEO GLORIA

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ESTUDO: É HORA DO CULTO OU É HORA DO SHOW ?



Texto Bíblico: II Tm 3.1-13

Introdução:
Há muitos anos Spurgeon grande pregador disse: “O fato é que muitos gostariam de unir igreja e palco, baralho e oração, danças e ordenanças. Se nos encontramos incapazes de frear essa enxurrada, podemos, ao menos, prevenir os homens quanto à sua existência e suplicar que fujam dela. Quando a antiga fé desaparece e o entusiasmo pelo evangelho é extinto, não é surpresa que as pessoas busquem outras coisas que lhes tragam satisfação. Na falta de pão, se alimentam com cinzas; rejeitando o caminho do Senhor, seguem avidamente pelo caminho da tolice”. Os artifícios atraem a multidão. Há um crescimento numérico na assistência aos cultos das igrejas que podem pagar por produções, efeitos e instalações. Algumas delas enchem auditórios enormes, com milhares de pessoas, várias vezes por semana. Por causa do sucesso, muitos líderes estão procurando novas técnicas e formas de entretenimento para continuar atraindo o povo. O temor ao Senhor não parece ter importância para eles.

1. É HORA DO ESPETÁCULO!

Em algumas igrejas modernas, em lugar do púlpito, o enfoque está no palco. Elas estão contratando especialistas em mídia, consultores de programação, diretores de cena, professores de teatro, peritos em efeitos especiais e coreógrafos. A igreja não deveria fazer do seu ministério, uma alternativa aos divertimentos seculares (1 Ts 3.2-6). Isto acaba corrompendo e barateando a sua verdadeira missão. Não somos carnavalescos, vendedores de carros ou camelôs. Somos embaixadores de Cristo (2 Co 5.20).

Se o mundo olha para a igreja e vê ali um centro de entretenimento, estamos transmitindo a mensagem errada. Se os cristãos enxergam a igreja como um salão de diversões, a igreja morrerá. Em Cristo não há opções, At 4.12,Rm 9.33; 1 Pe 2.8. O Evangelho é perturbador, chocante, constrangedor, confrontador, produz convicção de pecado e é ofensivo ao orgulho humano. Não há como “fazer marketing” do evangelho bíblico. Os que pregam uma mensagem “light” procurando atrair pessoas, corrompem e obscurecem os pontos cruciais da mensagem. A igreja precisa reconhecer que sua missão nunca foi a de relações públicas ou de vendas; fomos chamados a um viver santo, a declarar a verdade de Deus sem comprometê-la a um mundo que não crê e que jaz no maligno.

Alguns líderes colocam o crescimento numérico acima do crescimento espiritual, crendo que podem induzir esse crescimento numérico por técnicas que produzem resultados. O modismo provocado por essa filosofia está se tornando uma obsessão para muitos. Está afastando as pessoas das igrejas e desviando as igrejas das prioridades bíblicas. Não é mais hora do Culto, “é hora do show”. A igreja foi atraída para longe do verdadeiro avivamento e seduzida por aqueles que advogam a popularização do evangelho.

2. PRAGMATISMO: SE FUNCIONA E SE LOTA A IGREJA, É DE DEUS!

O que teria acontecido se os profetas do Antigo Testamento tivessem endossado essa filosofia? Jeremias, por exemplo, pregou durante quarenta anos sem ver qualquer resultado significativo. Pelo contrário, seus conterrâneos ameaçaram matá-lo, se não parasse de profetizar (Jr 11.19-23); sua própria família e amigos conspiraram contra ele (12.6); Deus não o permitiu casar, ele sofreu uma solidão agonizante (16.2); houve conspirações secretas para matá-lo (18.20-23); foi ferido e colocado no tronco (20.1,2); foi espionado por amigos que buscavam vingança (v. 10); foi consumido por desgosto e vergonha, chegando a amaldiçoar o dia em que nasceu (v. 14-18); e por fim foi injuriado e considerado um traidor de sua própria nação (37.13,14). Ele foi açoitado e atirado em um calabouço, passando ali muitos dias sem comer (v. 15-21). Se um etíope não tivesse intercedido em seu favor, Jeremias teria morrido ali. Por fim, a tradição ensina que ele foi exilado para o Egito, onde foi apedrejado e morto por seu próprio povo. Jeremias não teve convertidos, não teve ministério grande, nem foi popular, nada humanamente falando parecia justificar sua missão de profeta, a não a ser o grande diferencial: ele falava em nome do Senhor Deus.

O apóstolo Paulo também não usou um método baseado em técnicas de marketing. Pelo contrário, evitou métodos engenhosos e artifícios que o conduzissem as pessoas a falsas conversões, através da persuasão carnal,I Co 2.1-5; I Ts 2.3-6.

Este pragmatismo na igreja reflete bem o espírito de nossa época. Livros com títulos sobre Marketing para Igreja são a última moda. O modelo para o pastor contemporâneo não é mais o profeta nem o pastor, é o executivo de corporação, o político ou, pior ainda, o apresentador de programas de televisão. A maioria das igrejas está preocupada com índices de audiência, pesquisas de popularidade.O que está desaparecendo é a paixão da igreja pela pureza e pela verdade.

O Pragmatismo rouba da igreja o seu papel profético. Faz dela uma organização popular, que recruta seus membros oferecendo-lhes um ambiente de calor humano e amizade, no qual as pessoas comem, bebem e são entretidas. A igreja acaba funcionando mais como um clube do que como uma casa de adoração.
A igreja é o corpo de Cristo (1 Co 12.27), e as reuniões da igreja são para adoração e instrução. O único alvo legítimo da igreja é “o aperfeiçoamento dos santos para o desempenho do seu serviço, para a edificação do corpo de Cristo” (Ef 4.12) – crescimento vital, não apenas expansão numérica.

A idéia de que as reuniões da igreja deveriam ser usadas para encantar ou atrair os não-cristãos é um conceito relativamente novo. Nas Escrituras, não há qualquer sugestão quanto a isso: 1 Co 14.23; Hb 10.24,25. At 2.42 mostra-nos o padrão que a igreja primitiva seguia, quando se reunia. Jesus comissionou seus discípulos para evangelizar, Mt 28.19. Ele mostrou que a igreja deve ir ao mundo. Uma abordagem que enfatiza a apresentação do evangelho de uma forma facilitada dentro da igreja, exime o crente de sua obrigação pessoal de ser uma luz no mundo (Mt 5.16).

A proclamação da Palavra de Deus deve ser central na igreja: 1 Co 1.23; 9.16; 2 Co 4.5; 1 Tm 6.2; 2 Tm 4.2. O pastor que coloca o entretenimento acima da pregação bíblica abdica da responsabilidade primária de sua função, Tt 1.9.

A estratégia da igreja nunca foi de apelar ao mundo utilizando os meios do mundo. Não se espera que as igrejas estejam competindo pelo consumidor no mesmo nível que uma cerveja famosa ou uma grande rede de televisão. Não há como estimularmos crescimento genuíno com técnicas mundanas. É o Senhor quem acrescenta as almas à igreja (At 2.47). Metodologias humanas não podem acelerar ou suplantar o processo divino. Qualquer crescimento adicional que venha a produzir não passará de uma pobre e infrutífera imitação.

3. TEOLOGIA MALIGNA, TÉCNICA MUNDANA.

A filosofia que une técnicas de marketing com a teoria de crescimento da igreja resulta de uma péssima teologia. Temos uma sociedade repleta de pessoas que desejam o que querem, quando o querem. Estão presos ao seu próprio estilo de vida, recreação e entretenimento. Querem conforto, felicidade e sucesso. E, quando a igreja apela a esses desejos egoístas, apenas alimenta uma futilidade (e vaidade) que impede a verdadeira piedade.

A igreja se acomodou à cultura ao inventar um tipo de cristianismo onde o tomar a cruz tornou-se opcional, ou até mesmo, impróprio. De fato, muitos dos membros de igrejas no Brasil e no mundo crêem que servirão melhor a Deus se confrontarem o mundo o menos possível. O mundanismo e a autoindulgência vêm sutil, porém efetivamente, devorando o coração da igreja. O evangelho freqüentemente pregado em nossos dias está tão distorcido que oferece o crer em Cristo como nada mais do que um simples meio para o contentamento e a prosperidade. O escândalo da cruz (Gl 5.11) tem sido sistematicamente removido, de modo que a mensagem se torne mais aceitável aos incrédulos.

E quando, em cima disso, cantores profanos, ventríloquos, palhaços, atiradores de facas, lutadores profissionais, levantadores de peso, comediantes, dançarinos, malabaristas de circo, artistas de rap, atores e celebridades assumem o lugar do pregador, a mensagem do evangelho recebe um golpe catastrófico: Rm 10.14. Creio que podemos ser criativos e inovadores quanto à forma de apresentarmos o evangelho, mas precisamos ter o cuidado de harmonizar nossos métodos com as profundas verdades espirituais que estamos procurando transmitir.

Os líderes não devem se precipitar em abraçar as tendências das megaigrejas cheias de tecnologia. Não desdenhe a adoração e a pregação convencionais. Não precisamos de abordagens engenhosas para que as pessoas sejam salvas (1 Co 1.21). Precisamos apenas voltar a pregar a verdade e plantar a semente. Se formos fiéis nisso, o solo que Deus já preparou haverá de produzir fruto.

CONCLUSÃO: Eis o desafio para a Igreja Betel: 2 Co 7.1. Não é a engenhosidade de nossos métodos, nem as técnicas de nosso ministério, nem a perspicácia de nossos sermões que trazem poder ao nosso testemunho. É a obediência a um Deus santo e a fidelidade ao seu justo padrão em nosso viver diário. Somos chamados a lutar uma batalha espiritual e não poderemos ganhá-la apaziguando o inimigo. O mundo necessitado precisa ser confrontado com a mensagem da salvação; e talvez haja pouco tempo para isso. Como Paulo escreveu à igreja em Roma: “Já é hora de vos despertardes do sono; porque a nossa salvação está agora mais perto do que quando no princípio cremos. Vai alta a noite, e vem chegando o dia. Deixemos, pois, as obras das trevas e revistamo-nos das armas da luz (Rm 13.11,12).
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ANGOLA: 25 ANOS DE MUITA SAUDADE



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ESTUDO: OS ÍDOLOS DO CORAÇÃO E O ENGANO DA FALSA PROFECIA:



LIÇÕES DA HISTÓRIA DO PROFETA MICAÍAS
Texto Bíblico: 2 Cr 18.4-34

Introdução: Tenho admoestado muito contra os falsos profetas e contra as falsas profecias. Pelo Espírito de Deus,tenho alertado a Igreja Betel sobre o poder destruidor e maligno que se encontra oculto atrás de uma profecia que é falada em nome do Senhor, mas que jamais procedeu dos lábios de Deus. É preocupante o número de homens e mulheres que vão às reuniões de oração e estão sempre descontentes com tudo. São pessoas que, desorientadas e sem comunhão com Deus ,se tornaram suscetíveis a receber qualquer palavra que fale diretamente aos seus desejos, vaidades e caprichos. Aceitam qualquer palavra que venha fortalecer seus mais obstinados desejos. A Bíblia chama estes desejos de ídolos do coração (Ez 14.2-4). Tudo o que essa gente precisa é encontrar “profetas” que não têm o temor de Deus, que estão preocupados com suas próprias vidas mesquinhas e que podem ser comprados ou persuadidos por alguma recompensa. Estes falsos profetas falarão a estas pessoas de acordo com seus ídolos, mas jamais de acordo com a Palavra de Deus. E isto, o próprio Deus pode permitir. Vejamos o que podemos aprender com a trágica história do final da vida de Acabe, como foi enganado pelos ídolos do seu coração ao ouvir e crer em falsas profecias e de como a Bíblia claramente afirma que Deus deu livre curso ao espírito de engano para destruí-lo. No meio de 400 profetas não se achou um que não tivesse sido enganado. Somente um, Micaías, que não fazia parte desse grupo, falou da parte de Deus. Ele não disse uma palavra de vitória, mas revelou o que aconteceu no Mundo Espiritual que permitiu que tanta gente fosse enganada em nome de Deus. E também anunciou o juízo de Deus sobre Acabe. Há neste texto preciosas lições para a Igreja hoje.

I. UMA CILADA EM NOME DE DEUS

1.Josafá, rei de Judá, havia se aliado com Acabe, rei de Israel, através do casamento de seus filhos. (Jeorão e Atalia, respectivamente).Uma aliança não aprovada por Deus uma vez que Josafá era temente a Deus e Acabe era idólatra, adorava declaradamente a Baal. Josafá era um homem de Deus, enquanto Acabe, casado com Jezabel, uma feiticeira e profetisa de baal, fazia coisas abomináveis ao Senhor. Depois de algum tempo, Josafá foi à Samaria visitar Acabe. Acabe perguntou a Josafá se este iria guerrear ao seu lado contra a Síria. Josafá confirmou a aliança, mas pediu que o Senhor Deus fosse consultado quanto à batalha (v. 3.4).

2.Então o Rei de Israel chamou todos os profetas de Israel, um total de 400 homens. É bom lembrar que estes homens não eram profetas de baal nem falsos profetas, eram profetas do Senhor Deus. Eles profetizavam em nome do Senhor (v.9) falavam em nome de Jeová. O rei perguntou-lhes se deveria ou não ir à guerra. Em unanimidade os profetas disseram que o rei deveria atacar a cidade de Ramote-Gileade e seria vitorioso (v.11).

3.Contudo, Josafá não se sentiu seguro com a resposta vinda desse grande número de profetas. O temor do Senhor em sua vida tinha mantido o seu discernimento intacto. Por mais maravilhosa que fosse aquela profecia, ele não estava disposto a aceitá-la assim tão facilmente. Ele perguntou, então, por um outro profeta do Senhor e que não estava incluído entre os 400 (v.6). Ele sabia que aqueles homens eram profetas de Israel e que tinham falado em nome do Senhor, mas no íntimo, Josafá, por temor, sabia que havia algo errado naquela profecia. Precisamos discernir sempre entre a verdade e a mentira, entre o verdadeiro e o falso, entre a voz de Deus, a voz do homem e a voz do diabo.

4.O rei Acabe informou que havia um profeta sim, de quem ele não gostava, pois só profetizava coisas ruins ao seu respeito, (v.7). Tem gente que vive uma vida mentirosa, torta, sem temor a Deus e ainda quer ouvir profecias sobre coisas boas. Uma palavra de exortação para o que está errado diante de Deus é algo mais que bom, é excelente; significa que Deus se importa com a pessoa. O rei Josafá repreendeu Acabe dizendo que Ele não falasse assim de um profeta (v.8). O verdadeiro profeta precisa ser respeitado por ser um mensageiro do Senhor, uma vez que o homem chamado por Deus para profetizar sua Palavra tem unção e autoridade para determinar e realizar em nome do Senhor. Acabe odiava Micaías porque ele nunca profetizava o que ele deseja ouvir. Micaías era um profeta íntegro que não aceitava suborno nem presentes. Ele nunca quis receber nada de Acabe. Ele temia a Deus e não ao homem. Mas os 400 profetas que serviam ora a Deus ora a Baal eram mantidos e sustentados por Jezabel, mulher de Acabe, I Rs 18.19. Micaías, ao contrário,sabia que Deus era a sua fonte e preferia o favor de Deus ao de um rei mau. Ele se mantinha puro e livre das lisonjas que os outros profetas utilizavam. Ele vivia longe da mesa “farta” de Acabe e Jezabel. Quantos homens de Deus hoje estão “vendidos” porque têm ídolos no coração!

5.Acabe, então, mandou chamar Micaías. Enquanto esperavam pelo homem de Deus, os outros “profetas do Senhor” continuaram a profetizar perante os dois reis. Um deles, chamado Zedequias, (I Cr 7.6-10) fizera um chifre de ferro, e declarou que com os chifres os reis feririam e destruiriam os sírios, (v.10). Os outros profetas continuavam profetizando a vitória de Acabe sobre o exército sírio. Estas palavras pareciam verdadeiras e vindas de Deus. Eles estavam edificando, consolando e exortando os reis a irem à batalha, funções específicas da profecia segundo o Novo Testamento. Mas havia algo errado.

6.As mesmas palavras proféticas ecoaram entre quase todos os profetas de Israel. Certamente por causa do grande número de profetas que falaram a mesma coisa, havia uma garantia da veracidade da profecia. O que realmente estava contribuindo para a aceitação da profecia era a confirmação. É o que muitos dizem hoje: “Deus confirmou... ou vários profetas falaram a mesma coisa, vários vasos confirmaram etc”. Mas na verdade aqueles profetas só confirmaram o exato desejo do coração de Acabe. Falaram direto aos ídolos do seu coração: cobiça e ganância.

II. A INTIMIDAÇÃO

1.Acabe ordenou que trouxessem a Ele o profeta Micaías. O mensageiro do Rei acabou encontrando o homem de Deus. Ao invés de simplesmente transmitir a mensagem do Rei para que ele comparecesse, o mensageiro foi além e usado por um espírito imundo de intimidação (do tipo: “estou falando para o seu próprio bem”, “se eu fosse você não me arriscaria a ficar mal com o rei Acabe”, “Se está todo mundo profetizando que vai acontecer, não fale diferente” etc) e tentou desvirtuar o homem de Deus. Disse, com muita sagacidade e falta de temor ao Senhor, que Micaías deveria falar algo favorável já que 400 profetas falaram a mesma coisa, (v.12).

2. Já ouvi tanto disso na minha vida. São muitos os que me dizem que eu seria um sucesso absoluto se pregasse um outro tipo de mensagem, se me aliasse aos muitos Acabes que estão por aí: “Pr Dionildo, prega diferente, uma mensagem moderna, edifique a vida das pessoas falando coisa boas para elas, termine a sua pregação diferente, seja mais artista, no bom sentido. Esse seu jeito assusta as pessoas, use os esquemas que estão dando certo, é por isso que o senhor não tem nada, o senhor esteve várias vezes nos Estados Unidos e não trouxe nenhuma novidade, todo mundo traz sempre um esquema da moda etc”. Talvez estas pessoas queiram o meu bem, eu acredito nisso. Mas são pessoas que falam de acordo com os ídolos do seu próprio coração. Não só eu, mas qualquer outro profeta só pode falar aquilo que recebeu do Senhor.

3. A resposta de Micaías foi dura e objetiva. Ele não se deixou intimidar e levantou a voz, num brado claro de compromisso, fidelidade e temor e disse que só falaria o que Deus mandasse, v 13. Aleluia! Enquanto escrevo este estudo quero fazer um clamor ao Senhor, um grito aos céus nesses dias que antecedem o arrebatamento da Igreja: “Oh, Deus Todo-poderoso, levanta e envia profetas na Igreja Betel que sejam como Micaías, que digam o mesmo em nossos dias! Levanta profetas verdadeiros, Senhor, que não estejam comprometidos com os ídolos do coração!”.

III. O DISCERNIMENTO DO SOBRENATURAL

1. Micaías, tomado pelo Espírito Santo disse a verdadeira palavra profética. Ele relatou a visão dizendo ter visto todo Israel espalhado pelas colinas, como ovelhas sem pastor e ter ouvido o Senhor dizer: estes não têm dono. Cada um volte para a sua casa em paz” (v.16).
2. O Rei de Israel replicou a Josafá reafirmando que Micaías nunca profetizava nada de bom a seu respeito, mas apenas coisas ruins, (v.17).
3. Micaías prosseguiu e revelou o que havia por trás da conformação de vitória por parte de tantos profetas que lhes disseram que poderia ir á batalha. Vamos reler o texto bíblico de (II Cr 18.18-22). O Senhor através de um espírito mentiroso decretou a desgraça de Acabe (V. 22).

IV. O CUMPRIMENTO DA VERDADEIRA PROFECIA

1. Deus permitiu que um espírito imundo respondesse a Acabe conforme o engano e a idolatria em seu coração. Acabe recebeu as Palavras que queria ouvir, mas recusou a Palavra de Deus que lhe trariam proteção e libertação. Saiu para guerrear achando que estava protegido porque tinha se disfarçado para que os sírios não o reconhecessem. Mas o problema não eram os sírios, nem a batalha, nem a guerra. Sua morte estava ordenada por Deus. As pessoas podem se esconder dos pastores, da Igreja, mas de Deus, quem, se esconde? O rei Acabe foi atingido por uma flecha perdida e morreu.
2. Nos nossos dias homens e mulheres continuam profetizando segundo os ídolos do coração. Eles dizem que o Senhor disse, de forma muito convincente e à vontade. Mas será que estas palavras são do Senhor ou são inspiradas pelas forças enganosas da idolatria? Serão palavras que brotam dos ídolos presentes tanto no coração das pessoas quanto no coração daqueles ordinários que se dizem profetas sem jamais terem recebidos nada do Senhor? O Apóstolo Paulo nos adverte seriamente que o próprio satanás se transforma em anjo de luz (2 Co 11.14). Esse é principal modo de operação de satanás. Isso significa que ele e suas legiões de demônios podem imitar as palavras proféticas, colocando-as na mente dos profetas que soam como se o Espírito de Deus estivesse falando. Vamos ler Ez 14.9. Deus deu permissão ao espírito mentiroso para enganar e influenciar de forma errada os profetas de Israel.

Conclusão: Assim como nos dias dos profetas bíblicos, existe hoje em nossos dias uma multidão de profetas e de profecias. A grande maioria anuncia prosperidade, alegria, dinheiro, vida afetiva feliz e paz. Ao invés das pessoas se voltaram para Deus e para a Sua Palavra que é a verdadeira profecia , elas são atraídos pelas profecias que alimentam os ídolos do seu coração, 2 Tm 4.3. Esses falsos profetas estão sendo enganados, com a permissão de Deus e enganando a muitos que não tem o temor do Senhor. Falam de forma a satisfazer a cobiça e o coração idólatra. Nós devemos pedir a Deus profetas como Micaías que falarão fielmente a Palavra do Senhor, não importa se as pessoas vão aceitar ou não. O profeta como mensageiro de Deus e porta-voz do Altíssimo só poderá falar aquilo que recebeu, para a glória do Senhor.
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ESTUDO: A CEIA DO SENHOR,MEMORIAL DE VITÓRIA ETERNA



UM ESTUDO EM 1 CO 11.23-34

INTRODUÇÃO: Toda vez que celebro e participo da Ceia do Senhor com a Igreja Betel e noto a ausência de muitos irmãos, meu coração se enche de tristeza e apreensão. De tristeza porque percebo na ausência dessas pessoas uma falta de compreensão do significado da Ceia do Senhor; e de apreensão porque eles não sabem que ao deixarem a Ceia do Senhor de lado, estão sendo desobedientes e se privando da comunhão com Cristo. Foi pensado em ministrar sobre a importância da Ceia do Senhor e alertar sobre os perigos da ausência e do fato de participar dela sem um exame pessoal, que o Senhor me trouxe ao coração este estudo. Que sejamos edificados e admoestados.
1. A INSTITUIÇÃO DA CEIA TEVE LUGAR NOITE EM QUE O SENHOR FOI TRAÍDO (11.23)
a) Cristo se preparava para dar à sua igreja a maior demonstração de amor e Judas tramava em como tirar a vida de Jesus. Jesus seguia o plano de Deus para dar sua vida pela igreja. A cruz foi o momento de esmagadora vitória. Cristo na cruz triunfou sobre os principados e potestades. Na cruz ele esmagou a cabeça da serpente. Na cruz ele deu o grito final do nosso êxodo, da nossa independência. Na cruz ele nos comprou para Deus. Sua morte nos trouxe vida. Seu tormento nos trouxe alívio. Seu sangue nos trouxe redenção. O amor de Jesus não diminuiu por saber que estava sendo traído. Ele não recuou no propósito de dar sua vida porque estava sendo alvo de injustiça e ingratidão. Na mesma noite em que foi traído, demonstrou através de um símbolo imortal seu amor mais profundo e ergueu um momento que jamais poderá ser destruído, o monumento do seu amor sacrificial: Ele instituiu a Ceia como Memorial da Igreja até Sua Volta.
2. ANUNCIAMOS A MORTE DE CRISTO COM ALEGRIA E ESPERANÇA (11.24).
a) A cruz de Cristo não foi um acidente, mas uma agenda. Sua morte não foi uma trama de homens maus, mas um gesto de amor incomparável do Pai e uma entrega voluntária do Filho. Cristo não foi para a cruz porque Judas o traiu por ganância, porque os sacerdotes o entregaram por inveja, porque Pilatos o condenou por covardia. Ele foi para a cruz porque o Pai o deu por amor. Ele foi para a cruz porque a si mesmo se entregou por nós. A cruz não foi sua derrota, mas a derrota do diabo e suas hostes. A cruz não foi seu fracasso, mas o lugar onde resgatou com o seu sangue a Sua Igreja.
b)Cristo não foi forçado nem constrangido a assumir o nosso lugar. Ele voluntariamente se entregou. Ele não foi um mártir que morreu por uma causa. Ele eternamente, pessoalmente, voluntariamente se deu, se entregou por amor. Ninguém podia tirar sua vida, ele espontaneamente a deu. O Cordeiro foi morto antes da fundação do mundo. No Pacto da Redenção, no Conselho da Trindade, o Filho se dispôs a se encarnar, a descer da glória e dar sua vida em resgate da sua igreja. Ele fez isso não com tristeza, mas com ação de graças e por amor.
c)Há duas verdades solenes que são afirmadas no verso 24: a) o corpo de Cristo é dado à igreja pelo Pai. Jesus disse: “Isto é o meu corpo que é dado por vós”. Cristo é o presente de Deus à igreja e a igreja é o presente de Deus a Cristo. Deus deu Cristo à igreja e deu a igreja a Cristo. A Bíblia diz que Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito (Jo 3.16). A Bíblia diz que Deus não poupou a seu próprio Filho, antes por todos nós o entregou (Rm 8.32); b)o corpo de Cristo é oferecido por ele mesmo. Jesus disse: “Isto é o meu corpo que é dado por vós”. Cristo foi à cruz não só porque o Pai o deu, mas porque ele voluntariamente se entregou. Não havia conflito entre a vontade do Pai e a sua. Ele e o Pai estavam juntos nessa grande empreitada da nossa salvação.
3. NA CEIA DO SENHOR NÓS NOS APROPRIAMOS DO PODER DA CRUZ (11.26)
a)Saber o que Cristo fez por nós não nos salva. A fé salvadora não é apenas um assentimento intelectual. Não basta saber que Deus existe, que Jesus Cristo é o Filho de Deus e que ele é o único que pode nos salvar. Esta fé não passa de conhecimento histórico. Ela está apenas em nossa mente, mas jamais descerá ao nosso coração. Esta é uma fé morta.
b)Sentir emoção pelos padecimentos de Cristo na cruz não salva. A fé salvadora não é apenas assentimento intelectual e emoção. Os demônios crêem e tremem. Eles crêem também que Jesus é o Filho de Deus. Eles crêem que Jesus tem todo o poder. Eles crêem nas penalidades eternas. Mas embora tremam diante da autoridade de Jesus jamais receberão a salvação.
c)Precisamos saber, sentir e também nos apropriarmos do sacrifício de Cristo. Na Páscoa Judaica não foi o cordeiro morto que salvou o povo da morte. Nem mesmo foi o sangue derramado do cordeiro que os livrou do castigo. Mas, foi o sangue do cordeiro aspergido nas umbreiras das portas. Quando o anjo do Senhor viu o sangue aplicado, passou por cima e os poupou. Semelhantemente, não basta saber que Cristo morreu e que verteu o seu sangue. É preciso apropriar-se do sacrifício de Cristo pela fé. É preciso comer o pão e beber o cálice, não como um ato físico, mas espiritual. Não recebemos Cristo em nosso estômago, mas em nosso coração. É importante considerar que não se pode participar da Ceia por outra pessoa. Você precisa pessoalmente apropriar-se de Cristo. A não ser que esteja debaixo do sangue não haverá esperança de salvação para você. A salvação não é uma questão de mérito, mas de apropriação do que Cristo fez em seu favor. Quando o anjo passou matando os primogênitos no Egito, a única coisa que podia livrar da morte era o sangue do cordeiro. Assim, também, só o sangue do Cordeiro apropriado pela fé pode salvar você. Méritos, Obras, Religião não podem salvar ninguém.
4. O SACRIFÍCIO SUPREMO DE CRISTO NA CRUZ DEVE SER RELEMBRADO (11.24-26)
a)O sacrifício de Cristo é o ponto culminante da obra redentora. Foi na cruz que ele esmagou a cabeça da serpente. Foi na cruz que ele desbaratou o inferno. Foi na cruz que ele expôs os principados e potestades ao desprezo e triunfou sobre eles. Foi na cruz que ele nos remiu. Foi na cruz que ele fez a paz com o seu sangue. Foi na cruz que ele nos justificou. A cruz é o trono onde conquistou e comprou a sua noiva amada.
b)A cruz é a mensagem central que deve ser proclamada (11.26).Toda vez que a igreja se reúne ao redor da Mesa do Senhor ela está proclamando a mensagem da cruz. Todas as vezes que tomamos a Ceia do Senhor estamos anunciando a morte do Senhor. A cruz de Cristo é o tema central do Cristianismo. Paulo diz para a igreja de Corinto: “Porque decidi nada saber entre vós, senão a Jesus Cristo, e este crucificado” (1Co 2.2). Abandonar a mensagem da cruz é abandonar o evangelho. Uma igreja não pode ser considerada evangélica a menos que tenha no centro da sua agenda a pregação da cruz de Cristo.
c)A cruz é a mensagem que deve ser proclamada até a volta de Jesus (11.26).Ela deve ocupar a agenda de pregação da igreja em todo tempo. Ela é sempre atual, sempre oportuna, sempre necessária. Não há outra mensagem. Não há outro evangelho. A cruz deve estar no púlpito, nas classes de Escola Dominical, em todos os lugares até Jesus voltar. A celebração da Ceia do Senhor não é temporária, mas é um sacramento que deve ser praticado pela igreja perpetuamente, até a volta de Jesus.
5. A CELEBRAÇÃO DA CEIA EXIGE ALGUMAS ATITUDES DE SEUS PARTICIPANTES (11.24,26-32)
a)Devemos olhar para trás (11.26) – Ele morreu por nós. Devemos relembrar o quanto o nosso Salvador sofreu e o quanto foi humilhado. Ele deixou a glória, esvaziou-se, fez-se servo e se humilhou até à morte e morte de cruz. Devemos nos lembrar do perdão dos nossos pecados e do quanto somos preciosos para Deus a ponto de ele nos amar e dar o seu próprio Filho para salvar.
b)Devemos olhar para frente (11.26b) -Ele voltará para nós. Sua vinda é certa. Sua vinda será breve. Sua vinda será física, visível, audível, poderosa, gloriosa, e vitoriosa. Ele virá para nos levar para a Casa do Pai. Ele virá para nos dar um corpo de glória e para estarmos com ele eternamente e reinarmos com ele para sempre.
c) Devemos olhar para dentro (11.27-32). Ele tem um pacto com a Igreja. Devemos examinar a nós mesmos e não os outros. A ceia é para quem tem vida em Cristo. Aqueles que ainda não receberam a vida eterna em Cristo não devem participar desse banquete. Só os famintos espirituais devem se alimentar de Cristo. Aqueles que têm fome de pecar comerão e beberão para juízo. E também, a ceia exige discernimento, (11.29). Se não compreendemos o sacrifício que Cristo fez na cruz por nós, estaremos desqualificados para participar da Ceia. O corpo místico de Cristo é a igreja. Somos um só pão (1Co 10.17), um só corpo, uma só família. Participar da Ceia exige preparo (11.27) e um exame pessoal (11.28). A ceia deve nos afastar do pecado em vez do pecado nos afastar da ceia (11.28). .A ênfase de Paulo é examinar e comer e não examinar e fugir. Devemos abandonar o pecado por causa da ceia e não a ceia por causa do pecado. A ceia é perigosa para quem vive despercebidamente no pecado (11.29-32). Aqueles que estavam participando da ceia indignamente, estavam atraindo juízo sobre si, doenças, fraqueza e até morte. Se eles se julgassem a si mesmos não seriam condenados. Porque estavam sendo complacentes consigo, em vez de disciplina receberam juízo e condenação.
d) Devemos olhar ao redor (11.33,34). Somos a Família de Deus. Entre nós não deve existir acepção de pessoas. Todos devem estar juntos. Todos devem ter comunhão uns com os outros. Deve existir perdão, aceitação, comunhão. O que quebra a comunhão é o pecado. O que enfraquece a igreja é o pecado. O que traz doença para a igreja é o pecado. O que cansa a igreja é o pecado. Precisamos estar em comunhão com Deus e assim vencermos o pecado
CONCLUSÃO:.A ceia do Senhor é um tempo de dar graças. Dar graças por Jesus. Dar graças pela salvação. Dar graças pela igreja. Dar graças pela comunhão. Dar graças pela vida eterna. Dar graças pela certeza do céu. Dar graças pela vitória sobre o pecado. SOLI DEO GLORIA
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UM ESTUDO EM JEREMIAS CAPÍTULO 28




“OUVE AGORA, HANANIAS: O SENHOR NÃO TE ENVIOU, MAS TU FIZESTE QUE ESTE POVO CONFIASSE EM MENTIRAS. PELO QUE ASSIM DIZ O SENHOR: EIS QUE TE LANÇAREI DE SOBRE A FACE DA TERRA, MORRERÁS ESTE ANO, PORQUE PREGASTE REBELDIA CONTRA O SENHOR”:
Introdução: O Senhor Deus chamou Jeremias para ser um poderoso profeta perante as nações. Quando Deus o chamou, lhe disse: "Eu te constituo sobre as nações e sobre os reinos, para arrancares e derribares, para destruíres e arruinares, e também para edificares e para plantares" (Jr 1:10). Mas Deus também avisou ao profeta que seu ministério seria um ministério de muita dor, sofrimento e rejeição. Um dos maiores problemas que Jeremias enfrentou foram os muitos falsos profetas que havia entre o povo de Deus e que profetizavam mentiras seduzindo os judeus ao erro e à desobediência. Neste estudo vamos aprender com o episódio no qual o profeta Jeremias se depara com a oposição do falso profeta Hananias.
I. UM MINISTÉRIO DE MUITAS PROVAÇÕES
1. Naqueles dias, o poderoso rei da Babilônia tinha levado muitos judeus cativos para a Babilônia. Em suas pregações, o profeta Jeremias tinha deixado bem claro que isso aconteceu em decorrência dos pecados do povo de Deus. Eles pecaram tanto, que o próprio Senhor Deus os entregou nas mãos da Babilônia. Era uma época de grandes tensões e incertezas. O país estava quebrado e arruinado. A economia estava destruída.
2. Naquela situação tão lamentável, Jeremias pregou a Palavra do Senhor e anunciou que o povo de Israel, como também os povos vizinhos (que tentavam fazer uma aliança contra o rei da Babilônia), ficariam debaixo do jugo do rei da Babilônia.
3. Esta profecia de Jeremias falando em nome do Senhor deixou o povo e seus líderes espirituais revoltados. Jeremias teve a ousadia de profetizar uma mensagem ruim numa época ruim. Ele falou em pecado e castigo, como se a miséria enfrentada pelo povo não fosse suficiente.
4. Todo mundo ficou irritado com Jeremias. Todo o povo se ajuntou contra ele (Jr 26:9). Os líderes espirituais até queriam tirar-lhe a vida (Jr 26:16).
II. A ORDEM DO SENHOR
1. Deus deu uma ordem incômoda e estranha ao profeta: "Faça correias e uma canga e coloque-as ao pescoço. E envia também correias e cangas aos reis de Edom, ao rei de Moabe, e a outros reis, anunciando-lhes que todos aqueles povos irão ficar debaixo do jugo do rei da Babilônia" (Jr 27:1-7).
2. Jeremias cumpriu esta ordem do Senhor Deus. Ele pôs uma canga ao seu pescoço, mostrando ao povo de Deus que este continuaria servindo ao rei da Babilônia, o qual foi enviado por Deus para castigar seu povo. Também avisou aos diplomatas de Edom, Moabe e outros povos, que vieram à Jerusalém para fechar uma aliança política com o rei Zedequias contra o rei da Babilônia, que todos aqueles povos permaneceriam debaixo do jugo do rei da Babilônia.
3. Assim Jeremias cumpriu a ordem do Senhor, dirigindo-se às nações e reinos, confirmando a supremacia do rei da Babilônia, ao mesmo tempo confirmando o castigo de Deus sobre os pecados de seu povo.
III. A OPOSIÇÃO DO FALSO PROFETA HANANIAS
1. Mas um profeta chamado Hananias, se levantou e desafiou o profeta Jeremias. Ele quebrou a canga que estava sobre o pescoço de Jeremias e falou, na presença de todo o povo, uma profecia mentirosa, v.12. Ou seja, o profeta Hananias falou, em nome do Senhor, uma mensagem totalmente contrária à mensagem de Jeremias. Jeremias disse: “Vocês continuarão servindo ao rei da Babilônia”. Hananias disse: “Isso não vai acontecer de modo algum! Dentro de dois anos vocês estarão libertos do domínio do rei da Babilônia”.
2. Além de mentir, o profeta Hananias deu uma demonstração de determinação e força. Ele falou em nome do Senhor, na presença de todos e sem nenhuma hesitação. Ele contrariou e desmanchou abertamente as palavras do profeta Jeremias, e até mesmo arrancou a canga do pescoço dele e a quebrou.
3. O profeta Jeremias não reagiu. A Bíblia relata que "Jeremias, o profeta, se foi, tomando o seu caminho" (v.11). Jeremias sentiu muito, e aceitou a derrota, calado. Saiu do meio do povo, depois do incidente, cabisbaixo, abalado e machucado. Aquele homem era o mesmo Jeremias que fora chamado pelo Senhor Deus para ser um poderoso profeta, um profeta que abalaria nações e reinos, mas que, contudo isso ficou de boca fechada. Ele não disse mais nada. Diante do “show” dado pelo profeta Hananias, que falou com a maior autoconfiança, profetizando um futuro glorioso para o povo de Deus, Jeremias parecia um fracasso.
4. O profeta Jeremias foi afrontado dentro da Casa do Senhor (v.1). Ou seja, o profeta Hananias desmentiu o profeta Jeremias na presença de Deus, na presença do povo e dos sacerdotes. E não só isso! Hananias falou "em nome do Senhor".
5. Vejamos a confusão. Jeremias tinha falado e agido em nome do Senhor. Mas outro profeta se levantou e falou "em nome do Senhor" para contradizer a mensagem falada por Jeremias. Qual deles realmente falou em nome do Senhor? A mensagem de Jeremias não agradou. A mensagem de Hananias agradou muito, pois ele só falava em paz e bom futuro.
6. Será que Jeremias, que era um homem de Deus, não devia ter respondido com convicção e determinação? Reagir não era o dever dele, uma vez que ele estava com a verdadeira palavra profética? Jeremias não fez nada disso. Quando respondeu a Hananias ele se reportou aos demais profetas que profetizaram antes dele, v.6-9. Jeremias também advertiu, com humildade, dizendo: “Agora, o profeta que profetizar paz, só ao cumprir-se a sua palavra, será conhecido como profeta, de fato, enviado do Senhor" (v.9).
IV. AS LIÇÕES PARA A IGREJA HOJE
1. O que devemos pensar dessa história, onde um profeta do Senhor, que falou a Palavra do Senhor e cumpriu as suas ordens, passou vergonha e foi desacreditado? O que devemos pensar de um pregador do Senhor, que sai da cena, desprezado por todos? Este é um problema muito sério. Muitos que falam a verdadeira Palavra do Senhor, que anunciam ao povo as suas transgressões, não recebem crédito algum. Outros, que gritam alto, que estão na mídia, que prometem curas, riquezas, prosperidade, paz e salvação para todo o mundo, são aplaudidos de pé. Qualquer pregador que fala com determinação em nome do Senhor, falando em tom imperativo, dando ordens a Deus e que usa o Espírito Santo como um meio para qualquer fim recebe louvores. Todos acreditam, pois ele não falou "em nome do Senhor"? Ele não falou com muita força e fé? Ele não falou coisas que precisávamos ouvir?

2. Precisamos distinguir entre duas coisas. Precisamos distinguir entre o pregador e a Palavra que ele prega. O pregador é uma coisa. A palavra pregada por ele é outra. O pregador pode ser muito poderoso e impressionante. Ele pode ser igual a Hananias, que bateu forte e deu um show de autoconfiança e determinação. Mas gritar palavras de ordem e dizer frases ensaiadas não significa ter unção e falar em nome do Senhor. Hananias falou com toda convicção "em nome do Senhor, mas era mentira. Nada do que ele disse aconteceu. Então, é possível alguém ser um pregador (ou um profeta) muito empolgado, famoso, que fala lindamente, que conta estorinhas tão comoventes, que arranca aplausos e que faz lindas promessas e, ainda assim, ser um instrumento de satanás para engano e rebeldia. O fato de suas predições ou pregações acontecerem com resultados, ainda assim isto não quer dizer que ele é um pregador ou profeta que tenha verdadeiramente uma Palavra do Senhor.

3. Mas Deus, que é tremendo, deu uma outra ordem a Jeremias. Ele recebeu uma mensagem de juízo para o povo (a canga não será mais de madeira e sim de ferro) e uma para Hananias (você morrerá, porque pregou rebelião contra o Senhor), vs15-17. Hananias morreu dias depois.

4. Ninguém deve ficar impressionado com qualquer show, seja um show de gritaria, milagres ou de lágrimas ou um show de mentiras. Não devemos ficar impressionados quando o pregador só fala o que o povo quer ouvir: promessas de paz, promessas de bênção e promessas de milagres, curas e riquezas. Numa época de crise e desemprego, muitos se aproveitam, pregando prosperidade e bênçãos, enganando até multidões. A nossa época é também uma época muito propícia a isso. Os problemas financeiros, de saúde, de educação são extremamente graves para grande parte da população. Existe um clima de insegurança muito forte. Mas que o povo de Deus não se engane e não seja ignorante. Importa ouvirmos a pura e verdadeira Palavra de Deus.

Conclusão: A Palavra profética é esta: Cristo crucificado. Para o mundo tal pregação é uma demonstração de fraqueza. Todos querem ouvir promessas lindas, seja de políticos, seja de pastores. Qualquer engano é bem vindo, desde que seja doce. A nossa pregação é diferente. Nós não prometemos milagres, nem pregamos prosperidade e riquezas. A nossa pregação é a mesma do profeta Jeremias, que foi humilhado e perseguido. Pregamos a PALAVRA E O PODER porque nossa pregação e nossa profecia é Cristo. Pregamos aquele que morreu por todos nós. É uma pregação difícil de entender e de aceitar. Mas ela nos traz Cristo, o poder de Deus. Esta mensagem é desprezada por muitos. Pois quem quer ouvir alguém anunciando os seus pecados? Quem quer ouvir sobre arrependimento e mudança de caráter? Mas esta é a mensagem da Palavra de Deus. O Senhor nos guarde de pregarmos um outro evangelho, pois assim estaremos pregando rebelião contra o Senhor e o juízo será certo. Vamos seguir pregando a mensagem da salvação, pois ela nos leva à cruz de Cristo e revela o poder de Deus para todos que foram chamados para a eterna glória.
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ESTUDO: "SE A TUA PRESENÇA NÃO VAI COMIGO,NÃO NOS FAÇA SUBIR DESTE LUGAR "




UM ESTUDO EM ÊXODO 33.1-23
INTRODUÇÃO
: A presença de Deus era a coisa mais importante que Israel buscava. O povo foi liberto pelo sangue do Cordeiro e protegido pela presença de Deus na coluna de fogo e na coluna de nuvem. A presença de Deus dava direção de dia e proteção à noite. Mas, houve um dia em que a presença de Deus foi embora do arraial de Israel. O povo pecou e o pecado faz separação entre nós e o nosso Deus. A maior tragédia do pecado é que ele afasta de nós a presença de Deus. Este texto nos ensina a valorizar a presença de Deus em nossas vidas e na Igreja.
I. A PRESENÇA DE DEUS NA IGREJA
• Nossas vidas serão vazias, nossos cultos sem vida, nossas músicas sem unção e nossas mensagens mortas se Deus não estiver presente. Muitas vezes, confundidos a onipresença de Deus com a presença manifesta de Deus. Deus está em toda parte, mas Deus não está em toda parte com a sua presença manifesta. Quando Deus está entre o seu povo isso é notório, como foi quando Jacó acordou em Betel. Aliás, a experiência de Jacó deveria ser, também, a experiência de todos os membros da Igreja Betel.
II. O PECADO AFASTA A PRESENÇA DE DEUS
1. A impaciência levou o povo a buscar outro deus. Arão fez um bezerro de ouro e eles passaram a adorar esse deus (32:4). Entregaram-se à prática ostensiva de pecado. Rebelaram-se contra Deus. Abandonaram a Deus e depressa se desviaram do seu caminho. Por terem se curvado diante de um ídolo, imediatamente sucumbiram na decadência moral. Arão errou ao ceder à pressão do povo para se desviar (32:22-24). Não podemos ceder às muitas pressões que querem transformar a Igreja em “lugar estranho de culto estranho”.
2. O pecado provoca a ira de Deus contra o seu próprio povo. “Moisés disse: Quem é do Senhor venha a mim” (32:26). Há os que andam com Deus e os que andam segundo os seus próprios corações. Deus intentou destruir o seu povo e começar uma nova nação. Mas Moisés intercedeu pelo povo e Deus o poupou. Mas Deus disse: eu não irei mais convosco (v.3).
3. Essa é a maior tragédia que pode acontecer ao povo de Deus: Deus se afastar dele. Se Deus é por nós, quem será contra nós, mas e se Deus não for conosco?Deus disse que iria se retirar e se retirou. A nuvem desapareceu. A coluna de fogo sumiu. Os sinais visíveis da presença de Deus desapareceram. A igreja está fraca e seus membros caindo nos mesmos pecados do mundo, porque não vivem na presença de Deus. Amam o mundo, porque não deleitam na sublimidade do conhecimento de Cristo. Têm prazer nos banquetes do mundo, porque não têm fome de Deus. Conhecem a respeito de Deus, mas não a Deus.
III. A CAUSA DO AFASTAMENTO DA PRESENÇA DE DEUS
1. Os filhos de Israel se arrependeram – v. 4. Eles odiaram o que tinham feito. Desprezaram-se por isso. Compreenderam que haviam trazido tragédias sobre suas cabeças. Compreenderam a gravidade do seu pecado diante de Deus. O pecado traz vergonha e opróbrio sobre nós. O pecado ofende a santidade de Deus. O pecado provoca a ira de Deus. Quando o povo redimido de Deus se rebela e peca contra Deus, isso é uma calamidade. Hoje temos uma visão superficial da malignidade do pecado. Estamos nos acostumando com o pecado. Nem mesmo sentido saudade de Deus. Não sentimos fome de Deus. Nem notamos que a glória de Deus se apartou de nós. Nem sentimos falta da presença de Deus entre nós.
2. Precisamos ter consciência que é por causa do pecado que Deus está se retirando do meio do seu povo. O Deus que fizera milagres tremendos, arrancando-os com mão poderosa do Egito, triunfando sobre seus deuses, sobre Faraó e seus cavaleiros, abrindo o Mar Vermelho, não estava mais com eles. Isso os encheu de desalento. Isso os alarmou e os levou a prantear (v.4).
4. Não há nada mais sério do que estar sem a presença de Deus. As bênçãos de Deus sem o Deus das bênçãos não têm valor. Canaã sem Deus não tem valor. A terra que mana leite e mel sem Deus não tem valor. A posse da terra sem Deus não tem valor. A comunhão com Deus é a própria essência da vida eterna (Jo 17:3).
5. A igreja pode ter prosperidade, influência, dinheiro, influência na sociedade, mas Deus está presente? Sua glória está entre nós? Canaã não nos interessa sem Deus. O que precisamos mais do que a água para matar a nossa sede é da presença de Deus: “A minha alma tem sede de Deus, do Deus vivo” (Sl 42:1).
6. Se queremos a presença de Deus em nossa igreja, precisa ter coragem para romper com tudo aquilo que nos afasta de Deus – v. 4-5. Foram esses adornos que os havia levado à queda. A simples lembrança era odiosa. Deus disse: Despojem-se deles e eles o fizeram. Se queremos a presença de Deus, precisamos nos despojar de coisas que ofendem a santidade de Deus. Precisamos chorar pelo pecado e abandonar o pecado.
IV. NADA PODE SUBSTITUIR A PRESENÇA DE DEUS NO MEIO DA IGREJA
1. Deus prometeu ao povo enviar o seu Anjo – v. 2. É uma coisa maravilhosa ter o anjo do Senhor acampado ao nosso redor. Eles são ministros de Deus em nosso favor. Mas Moisés queria Deus, e não apenas o anjo de Deus. Não há substitutos para a presença de Deus no meio da igreja.
2. Deus prometeu a eles vitória – v. 2. Deus prometeu a eles desalojar os povos da terra. Eles teriam vitória contra os seus inimigos, mas não comunhão com Deus. E Moisés não queria apenas vitória, ele queria Deus. Ele não queria apenas bênçãos, ele queria o abençoador. Canaã, sem Deus é terra estranha. Nada substitui Deus em nossa vida.
V. COMO BUSCAR DE VOLTA A PRESENÇA DE DEUS NO MEIO DO POVO
1. Moisés percebeu o perigo e retirou-se para orar – v. 7. A restauração da igreja começa quando os líderes sentem sobre si o peso da oração. A restauração da igreja começa quando alguém rompe o estado de letargia e começa a buscar a Deus em oração. Foi assim na história. Sempre que um homem, um grupo se consagrou à oração e começou a buscar a Deus fervorosamente, houve restauração. Sem oração a igreja não tem poder. Sem oração os corações não se derretem. Sem oração, a glória de Deus não desce sobre o povo.
2. Não basta apenas deixar o pecado é preciso ansiar ardentemente pela volta da presença de Deus – v. 7-8. Moisés estava ansioso para que a presença de Deus retornasse. Assim, ele estabeleceu um lugar de oração. Ele não pressionou. Era espontâneo (v.7): “Todo aquele que buscava ao Senhor saia à tenda da congregação”. Nem todos foram à tenda da congregação. Mas houve pessoas que sentiram o mesmo fardo que Moisés sentiu e foram buscar a presença de Deus. É importante notar que eles não se contentaram em orar em suas próprias tendas. Eles tinham um lugar específico para se reunirem em oração. Precisamos nos reunir para orar. A igreja primitiva orava nos lares e também no templo. Outros não foram à tenda para orar, mas viram os que tinham fome da presença de Deus entrando na tenda (33:8). Não espere que toda a igreja venha orar. Venha você e verá que todos serão impactados.
3. Moisés, um homem que orava. Ele buscava a Deus continuamente (v.7). Ele costumava tomar a tenda e armá-la para si fora do arraial. Mesmo diante da crise espiritual do povo, ele mantinha a sua vida íntima de oração. Deus falava com Ele face a face (v.11). Moisés tinha comunhão com Deus. Na oração, não somente Moisés falava com Deus, mas Deus também falava com Moisés. Oração não é um monólogo, mas um diálogo com Deus.
4. As razões para orar tanto. Moisés queria conhecer a Deus mais e mais (v.13). Ele queria também restabelecer a honra do povo de Deus (v.13) e queria mais de Deus para a sua vida e para o seu povo, (v.11). Havia uma outra razão tremenda: o desejo maior de Moisés era ver a glória de Deus, (v.18).
VI. A ORAÇÃO MOVE A MÃO DE DEUS
• Quando Moisés se separou para buscar a Deus e o povo também foi buscar a Deus, a nuvem da presença de Deus veio sobre a tenda da congregação (v.9). Quando a presença de Deus veio sobre a tenda, o povo começou a adorar a Deus nas suas tendas (v.10). A oração muda as coisas. Deus havia dito que sua presença não iria com o povo (VS.2-3). Mas, quando o povo se arrependeu e orou e buscou a Deus, Deus disse: “A minha presença irá contigo, e eu te darei descanso” (v.14). Quando a presença de Deus é restaurada, o povo quer mais de Deus (v.11), desejamos ansiosamente ver a glória de Deus (v.18).
CONCLUSÃO: Quando há uma manifestação da presença de Deus em nosso meio, a igreja é restaurada. Há uma nova vitalidade. A adoração torna-se viva. As orações fervorosas. A palavra profética é tremendamente ungida, porque a presença de Deus nos basta. Cada vez que eu digo, do púlpito que o Senhor está no Templo, estou chamando você ao privilégio de ter a presença do Senhor no Culto. O espírito está em nós e Cristo recebe a nossa adoração. O Senhor está na Betel. Ele está aqui. Jesus está entre nós. Jesus está em nós. Oh tremenda e poderosa presença do Senhor! Vinde e Adoremos!
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ARTIGO - COMO VENCER A ANGÚSTIA DA MENTE?



Por que há hoje em dia tantas pessoas com problemas e distúrbios mentais ? Muitas pessoas são perturbadas pela pressão dos tempos. Acreditava-se que a prosperidade seria a resposta para os problemas da humanidade. Uma boa educação, um emprego decente, uma bela casa, dinheiro no banco - todas estas coisas deveriam dar dignidade e paz de espírito às pessoas. Se cada um pudesse ter apenas uma fatia deste sonho, os problemas de crime e drogas seriam resolvidos. Mas milhões de pessoas “prósperas” estão se tornando alcoólatras e se voltando para as drogas?Vivem angustiados e perturbados.Por que não estão felizes e por que têm tantos problemas na cabeça? . Por que estas pessoas não desfrutam de uma paz de espírito tranqüila, saciada? Porque vivem uma angústia mental com medo de perder tudo! Temem que a economia entre em crise, e que de repente tudo aquilo que trabalharam para acumular, desapareça como fumaça.São as vítimas de um medo neurótico e escravas de amargura e do passado


Muitos cristãos têm a mente perturbada por estarem perplexos com a sua pecaminosidade, com as suas fraquezas e com a sua falência moral .Os Servos de Deus que amam a Jesus, não estão tão preocupados com a crise econômica ou com a crise mundial, mas estão muito mais aflitos devido à sua queda (espiritual) que está sempre acontecendo, são os altos e baixos da jornada diária. É angustiante achar que se havia dominado aquele pecado que assediava, mas de repente se percebe que ele volta com força redobrada. A tristeza pelo pecado gera a angústia: “por que estou sempre caindo, quando a única coisa que desejo é agradar a Jesus?”


Há uma vitória à nossa disposição, contra todas estas coisas que atrapalham nossas mentes. Está embutida em uma aliança que Deus fez há muitos anos atrás com Abraão e seus descendentes:vivamos sem temor, perturbações e em descanso - todos os dias de nossa vida! .Então, como podemos reivindicar esta promessa de aliança? Abraão fez pergunta semelhante ao Senhor, quando não viu resolução para o seu dilema. A resposta de Deus: “...eu sou o teu escudo, o teu grandíssimo galardão”. Andar no Espírito não é complicado. É simplesmente crer no que Deus disse porque Ele assume a sua causa. Ande no poder das promessas do Senhor.A Palavra de Deus nos ajuda a vencer toda angústia da mente. Confie os seus problemas, (o seu futuro, a sua vida,os seus pecados) às mãos do Deus Todo-Poderoso.Ele pode manter a sua fé inabalável e dar a você a MENTE DE CRISTO.
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artigo - MEMORIAL DE FÉ DA REFORMA PROTESTANTE



Em 31 de outubro de 1517 Martinho Lutero afixou as suas hoje famosas 95 Teses na porta da catedral de Wittenberg. Periodicamente as igrejas evangélicas relembram aqueles eventos que, na soberana providência de Deus, preservaram viva a Sua igreja. Muitos crentes, no entanto, não estudam a Reforma por desconhecimento e falta de informação; outros desconhecem a importância da Reforma na vida da igreja e da humanidade e, ainda, há aqueles que provocam um esquecimento voluntário daqueles eventos do século XVI.

Para os que rejeitam a memória da Reforma há dois tipos de argumentação: 1. "O passado não tem nada a nos ensinar." Segundo este ponto de vista, o progresso científico e o futuro é o que interessa. Nada enxergam na história que possa nos servir de lição, apoio, ou alerta. 2. A segunda forma de rejeição parte daqueles que vêem a Reforma como uma tragédia na história religiosa da humanidade. Estes afirmam que deveríamos estar estudando a unidade em vez de um movimento que trouxe a divisão e o cisma ao cristianismo. Somos confrontados diariamente com uma forma errada e uma forma certa de relembrar o passado, do ponto de vista religioso.

A forma errada, seria estudar o passado por motivos meramente históricos.Jesus disse que os religiosos de Sua época pagavam tributo à memória dos profetas e líderes religiosos do passado. Eles prezavam tanto a história, que cuidavam dos sepulcros e os enfeitavam. Proclamavam a todos que os profetas eram homens bons e nobres e atacavam quem os havia rejeitado. Diziam eles: "se estivéssemos lá, se vivêssemos naquela época, não teríamos feito isso!" Mas Cristo os chama de hipócritas argumentando: Se vocês se dizem admiradores dos profetas, como é que estão contra aqueles que representam os profetas e proclamam a mesma mensagem que eles proclamaram? Ele prova que a oposição deles a Si mesmo no presente, mostra que eles próprios seriam perseguidores e assassinos dos proclamadores da mensagem dos profetas. Esse é também o nosso teste: uma coisa é olhar para trás e louvar homens famosos, mas isso pode ser pura hipocrisia se não aceitamos, no presente, aqueles que pregam a mesma mensagem deles. Será que somos mesmo admiradores da Reforma, daqueles grandes profetas de Deus?

Há, felizmente, a forma correta de relembrar o passado. .A maneira correta de relembrar a Reforma é, portanto, verificar a mensagem, a Palavra de Deus, como foi proclamada, e isso não apenas por um interesse histórico ou por tradição mas para que possamos imitar a fé demonstrada pelos reformadores. Devemos observar aqueles eventos e aqueles homens, para que possamos aprender deles e seguir o seu exemplo, discernindo a sua mensagem e aplicando-a aos nossos dias. Celebremos a lembrança da Reforma Protestante não como um aniversário, mas sim como UM MEMORIAL DE FÉ.

SOLI DEO GLORIA




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ARTIGO - VAMOS ABENÇOAR AS NOSSAS FAMÍLIAS !



Vamos abençoar nossa família sendo um exemplo dentro de casa. O que somos no lar é o que refletimos no mundo. Uma família onde o marido agride a esposa com palavras e atitudes; uma família onde a esposa não se submete ao marido, antes o trata com desprezo. Uma família onde os pais provocam os filhos à ira e os tratam com amargura, deixando-os desanimados. Uma família onde os filhos desonram os pais e rejeitam seu ensino e exemplo não pode servir a Deus nem ser luz para outras famílias. Precisamos de famílias que vivam em harmonia, que cultivem relacionamentos saudáveis, que andem segundo as balizas da própria Palavra de Deus.

Vamos abençoar nossa família através do abandono de práticas que desonram ao Senhor. Uma família feliz é aquela que busca a santificação. Que lança fora de sua casa aquilo que é abominável ao Senhor. Que não põe diante dos seus olhos coisa imunda. Que não introduz dentro de sua casa bens mal adquiridos. Que não transforma o lar num ambiente de intriga, discussões amargas e maledicências sem fim. A família feliz ama a Deus e odeia o pecado. A família bem-aventurada abandona toda forma de mal e busca ansiosamente as coisas lá do alto, onde Cristo vive.

Vamos abençoar nossa família através da renovação de propósitos elevados que glorificam ao Senhor.Devemos manter sempre acesa no altar da família a chama da oração. Precisamos amar a Casa de Deus, tendo prazer de buscar em primeiro lugar o Reino de Deus e sua justiça. Devemos restabelecer no lar a prática do diálogo regado de compreensão e amor. Você recebeu poder de Deus para abençoar a sua família. Vamos ministrar vitória aos nossos lares em nome de Jesus !


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ESTUDO - A CRUZ DE CRISTO, MENSAGEM CENTRAL DO EVANGELHO




UM ESTUDO EM 1 CORÍNTIOS 2:1-16


INTRODUÇÃO
: Este estudo é o primeiro de uma série de três estudos cujo conteúdo doutrinário é soteriológico, ou seja, tratam da Doutrina da Salvação conforme a exposição feita pelo apóstolo Paulo em suas Cartas. Escrevendo aos coríntios, ele ressalta a importância da Cruz como mensagem central (e fundamental) do Evangelho.
Corinto era um dos mais importantes centros da filosofia grega e era também um dos maiores centros de perversão e imoralidade do primeiro século. Tanto a prostituição como o homossexualismo eram praticados abertamente na cidade e associados à prática religiosa. Havia em Corinto também os falsos apóstolos que tentavam corromper a Palavra (2 Co 11:1-6). A integridade do evangelho estava sendo comprometida em Corinto, como está sendo hoje. Atualmente também se prega:
• Um evangelho misturado com filosofia (liberalismo);
• Um evangelho misturado com ideologias políticas (teologia da libertação);
• Um evangelho misturado com experiencialismo heterodoxo (neopentecostalismo);
• Um evangelho misturado com pragmatismo (igreja mercado).
Para corrigir esses problemas, Paulo expõe os fundamentos da mensagem do evangelho.

I. O EVANGELHO CENTRALIZA-SE NA MORTE DE CRISTO – v. 1-5

a)O ponto central do Evangelho é a cruz-v. 2. A morte de Cristo não é uma doutrina periférica, mas central no Cristianismo. A expiação, a morte substitutiva de Cristo é o ponto culminante do evangelho. A cruz aponta para a justiça de Deus e para o amor de Deus. A mesma cruz, que é escândalo para os judeus e loucura para os gregos é a própria essência do evangelho. Paulo não anuncia simplesmente a Jesus como o homem perfeito, o modelo de uma nova ética, o supremo mestre da espiritualidade, mas fala de Jesus crucificado. É no Cristo crucificado que se encarna a sabedoria de Deus. Temos visto hoje se alastrar no Brasil um evangelho humanista, pragmático, centrado no homem (cura, prosperidade etc).

b)Paulo só falou do evangelho – v. 1-2,4. Ele não foi a Corinto criar um fã clube, buscando glória para si mesmo (v. 1).Ele foi a Corinto não para expor idéias rebuscadas do pensamento humano, mas sim para anunciar o testemunho de Deus, ou seja, o evangelho (v. 1). Para ele, o seu ministério (v. 2) não tem outro tema, outro assunto, outra paixão a não ser Cristo. Cristo é tudo e em todos. Nem política, nem filosofia, nem dinheiro – a vida para Paulo era anunciar Cristo. Muitos pregadores engrandecem a si mesmos de tal forma que não podemos ver a Jesus. Devemos nos gloriar apenas na cruz de Cristo (Gl 6:14).

c)Paulo pregou o evangelho como servo-v. 3-4. Embora fosse um apóstolo, ele veio a Corinto sem presunção, sem autoconfiança, mas com humildade, sabendo da sublimidade do seu ministério e da grandeza da sua mensagem (At 18:9; 2 Co 10:10). Ele dependia somente do poder do Espírito Santo. Sua pregação não era uma demonstração de cultura e conhecimento secular, mas era uma demonstração do Espírito e de poder: vidas transformadas, milagres, a ação de Deus libertadora através da ministração da Palavra Viva.

d)Paulo pregou o evangelho com propósito – v. 5. Ele desejou que os coríntios confiassem em Deus e não no mensageiro. O mais importante é a mensagem (o evangelho) e não o mensageiro. O vaso é de barro, mas o conteúdo é o tesouro. Quem é Paulo? Ninguém? Quem é Deus? Deus é o Senhor de tudo e de todos. A palavra é de Deus e ponto final!

2. O EVANGELHO É O PLANO ETERNO DE DEUS E A SUA SABEDORIA – v.6-9

a)O evangelho é a sabedoria de Deus. Jesus Cristo crucificado é a sabedoria de Deus. A verdadeira sabedoria não é a filosofia, mas o evangelho.

b)A origem da verdadeira sabedoria – v. 7. Ela não procede dos homens, mas de Deus. Ela não é engendrada na história, mas na eternidade. Nossa salvação foi planejada por Deus na eternidade. Até a morte de Cristo estava nos planos de Deus (At 2:22-23; 1 Pe 1:18-20). O evangelho não é uma idéia tardia, mas uma coisa planejada na mente de Deus desde a eternidade. A sabedoria não foi descoberta pelo homem, mas revelada por Deus. Mistério é uma verdade que ficou encoberta no tempo passado, mas agora essa verdade é revelada. O conhecimento de Deus não é adquirido por investigação humana (filosofia), mas por revelação. “Só conhecemos a Deus porque ele se revelou” afirma Calvino. O propósito dessa sabedoria não é apenas a glória de Deus, mas também a glória dos remidos – O plano de Deus sempre objetiva a plena glória de Deus (Ef 1:6, 12,14), mas também culminará em nossa glória, a nossa completa redenção (Jo 17:22-24; Rm 8:28-30).

c)O conhecimento da verdadeira sabedoria – v. 8. Essa sabedoria está escondida das pessoas não regeneradas. Os governantes de Roma e as autoridades judaicas não sabiam de fato quem era Jesus (a sabedoria de Deus). Os sábios deste mundo são ignorantes espirituais. Se os contemporâneos de Cristo soubessem quem Ele era, jamais o teriam crucificado. Jesus orou ao Pai: “Pai, perdoa-lhes, porque eles não sabem o que fazem” (Lc 23:34).

d)A ignorância espiritual é ao mesmo tempo: a causa de imenso mal e a ocasião de um imenso bem (2:8-9). 1) A causa de um imenso mal, porque crucificaram o Senhor da glória cometendo a mais terrível injustiça (Ele era inocente), revelando a mais profunda ingratidão (Ele só fez o bem) e a mais terrível crueldade (crucificaram-no). Mas foi a ocasião para um imenso bem (2:9), pois porque Jesus foi crucificado em nosso lugar, Deus preparou para nós o que nenhum olhou viu, nem ouvido ouviu nem coração sentiu. A morte de Cristo trouxe vida ao mundo. A vida com Deus.

e)Os dons da verdadeira sabedoria – v. 9. O que a percepção humana não pode alcançar (olhos, ouvidos, sentimento), Deus revelou pelo seu Espírito. O Senhor preparou essas coisas maravilhosas para nós (v.7). Essa sabedoria só foi descoberta através da revelação de Deus e não da investigação humana.Os céus, as bem-aventuranças eternas, estão muito além da percepção e descrição humana. Elas foram preparadas por Deus para aqueles que o amam.

3. O EVANGELHO É REVELADO PELO ESPÍRITO SANTO ATRAVÉS DA PALAVRA – V. 10-16

a)Nossa salvação envolve a Trindade: Ninguém pode ser salvo a não ser pela graça eletiva de Deus (v. 7), pela morte substitutiva de Cristo (v.2) e pela ação regeneradora do Espírito Santo (v. 12). Paulo enfatiza a ação do Espírito Santo:
• O Espírito Santo habita nos crentes – v. 12.
• No momento que você crê em Cristo, o Espírito Santo entra no seu corpo e faz dele um templo da sua habitação (6:19-20).
• Ele batiza você no corpo de Cristo (12:13);
• Ele sela você (Ef 1:13, 14)
• Ele permanece em você (Jo 14:16).

b)O Espírito Santo sonda os crentes e as coisas profundas de Deus – v. 10-11. • Eu não posso saber o que vai dentro do seu coração, mas o seu espírito sabe. Assim, eu não posso conhecer as coisas profundas de Deus (2:9), sem ter o Espírito Santo. Ninguém de fora de Deus pode saber o que acontece em Deus. Só o Espírito Santo que é Deus conhece a Deus plenamente e O revela para nós através da Sua Palavra.

c)O Espírito Santo ensina os crentes – v. 12b, 13.Jesus prometeu que o Espírito Santo nos ensinaria (Jo 14:26) e nos guiaria (Jo 16:13). Ele nos ensina através da Palavra (Jo 17:8). O Espírito nos ensina, levando-nos a comparar coisas espirituais com espirituais – A Bíblia interpreta a Bíblia (2:13). É de suprema importância que os crentes tenham tempo para ler e meditar na Palavra.

d)O Espírito Santo leva os crentes à maturidade espiritual – v. 14-16.O descrente não entende (mente) nem aceita (vontade) as coisas de Deus. Não entende porque elas se discernem espiritualmente e ele não tem o Espírito. Não aceita porque o evangelho parece loucura para ele. O homem natural, que é o homem sábio segundo este mundo (1:19, 20; 2:4-6) não entende nem aceita as coisas de Deus. O crente julga (discerne) todas as coisas (a vida espiritual e a sabedoria humana), mas o homem não regenerado não discerne a vida do crente (2:15). O homem espiritual entende as coisas do homem e as coisas de Deus. Ele julga tanto as coisas humanas como as coisas divinas. Ele tem a mente de Cristo, pois ele discerne as coisas de Deus.


CONCLUSÃO: Rejeitar o evangelho é rejeitar a sabedoria de Deus e, a mente de Cristo. Nós temos a mente de Cristo, pois aceitamos e proclamamos a sabedoria de Deus, a cruz de Cristo. A mensagem da cruz não é deste mundo – v.1-6, pois foi ordenada antes deste mundo – v. 7-8. A mensagem da cruz nos traz bênçãos para além deste mundo – 9-16. Que possamos cantar: “Sim eu amo a mensagem da cruz!”.







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ARTIGO: A SALVAÇÃO, O MAIOR DOM DE DEUS



A Bíblia diz que Deus nos escolheu em Cristo antes dos tempos eternos. Não fomos nós quem escolhemos a Deus, mas ele quem nos escolheu. Ele nos amou primeiro. Sua escolha é soberana, livre e incondicional. Deus não nos escolheu por causa da nossa fé, mas para a fé. Ele não nos escolheu por causa da nossa santidade, mas para a santificação. Ele não nos escolheu por causa das nossas boas obras, mas para as boas obras. Ele não nos escolheu por causa da nossa obediência, mas para a obediência. A todos quantos Deus elege, ele chama eficazmente. Toda ovelha de Cristo ouve a sua voz e o segue. Todo aquele que o Pai dá a Jesus, esse vem a ele. É a bondade de Deus que nos conduz ao arrependimento. A fé salvadora é dom de Deus, é Ele quem abre o nosso coração para crermos em Cristo. Somos gerados e nascidos de Deus, pelo Espírito.

Quando cremos em Cristo, somos declarados justos aos olhos de Deus, por causa sacrifício perfeito e eficaz de Cristo em nosso lugar e em nosso favor. Nenhuma condenação há mais para aqueles que estão em Cristo Jesus. A condenação que devia cair sobre nós foi lançada sobre Jesus na cruz e a plena justiça de Cristo foi depositada em nosso favor.

Quando cremos no Senhor Jesus somos regenerados pelo Espírito e selados por ele como propriedade exclusiva de Deus. Somos templo do Espírito Santo. Ninguém pode violar essa propriedade que Deus comprou com o sangue do seu Filho. Ninguém pode nos arrancar das mãos daquele que deu sua vida por nós. Estamos seguros em Deus. Temos dois intercessores: O Espírito Santo intercede em nós e Cristo intercede por nós junto ao trono da graça. Jesus pode nos salvar totalmente porque morreu por nós, ressuscitou para a nossa justificação e está à destra de Deus Pai como o nosso grande Sumo Sacerdote.

Que possamos viver esta doutrina maravilhosa sabendo com certeza e convicção de forma incontestável que a segurança da nossa salvação fundamenta-se em quem Deus é e no que Ele fez por nós e não no que fazemos para ele. Tudo provém de Deus e todos as coisas são para Ele. Ao Senhor glória, honra, poder e majestade para sempre.



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ESTUDO BÍBLICO:OS PERIGOS DA INCREDULIDADE





“NENHUM DOS HOMENS QUE, TENDO VISTO A MINHA GLÓRIA... ME PUSERAM À PROVA E NÃO OBEDECERAM À MINHA VOZ... VERÁ A TERRA QUE COM JURAMENTO PROMETI A SEUS PAIS”:

Os Perigos da Incredulidade
UM ESTUDO EM NÚMEROS 13,14

Introdução: A trajetória dos filhos de Israel em sua peregrinação no deserto se constitui, como afirma a própria Bíblia, em exemplo para nós enquanto Igreja do Senhor Jesus. Apesar de todos os sinais e maravilhas que Deus operou na vida do povo hebreu, os incrédulos, desobedientes e murmuradores não entraram na terra prometida. A Doutrina da Eleição não isenta o crente que deliberadamente peca contra o conhecimento e a revelação de Deus. Uma vez conhecendo o Senhor, precisamos viver a fé com temor e tremor, senão estaremos tentando a Deus como fizeram os filhos de Israel e arcando com o Seu justo juízo. Vejamos que lições podemos aprender e aplicar às nossas vidas.

I. A MALIGNIDADE DA DÚVIDA

a) Deus já havia prometido a terra (Dt 1.19-22) e já havia feito uma descrição da terra (Dt 8.7-9).Os israelitas duvidaram da Palavra de Deus e das Suas promessas. Pensaram que conquistariam a terra pelos seus esforços e não pela intervenção soberana de Deus.
b)O povo só comprovou o que Deus já havia falado: “A terra de fato é boa”.(Nm 13.27).A incredulidade sempre descobre impossibilidades, olha para as circunstâncias, para os obstáculos e não para Deus. (Nm 13.28).Em meio à dúvida é preciso coragem para romper com a incredulidade como fez Calebe, (Nm 13.30).

II. A INCREDULIDADE É ALGO CONTAGIOSO PORQUE:

a)Gera um Senso de fraqueza, v. 31 - “Não poderemos subir...”. Eles riscaram as promessas de Deus, anularam a Palavra de Deus, o poder de Deus e só enxergaram os obstáculos. Por isso se sentiram fracos, impotentes, incapazes.
b)Alimenta um Complexo de inferioridade, v. 31 - “... porque é mais forte do que nós”.As cidades eram grandes, mas Deus é maior. As muralhas eram altas, mas Deus é o Altíssimo. Os gigantes eram fortes, mas Deus é o todo poderoso. A fé olha para Deus e vence as dificuldades. A incredulidade vê as dificuldades e duvida de Deus.
c)Fomenta desespero e desânimo nos outros, v. 32 - “E diante dos filhos de Israel infamaram a terra”.
d)Faz crescer a baixa auto-estima, v. 33 - “... e éramos aos nossos próprios olhos como gafanhotos”.Eles eram príncipes, líderes, nobres, homens de força, mas se encolheram. Sentiram-se como gafanhotos, sob as botas dos gigantes. De príncipes a gafanhotos. De filhos do rei a insetos. Estavam com a auto-imagem arrasada.

e)Distorce a visão da realidade - v. 33 - “... éramos gafanhotos aos seus olhos”.Eles eram gigantes e o povo de Deus, pigmeus. Eles eram fortes e os judeus fracos. Eles eram muitos e Israel poucos. Eles viviam em cidades fortificadas e o povo de Deus estava no deserto. Eles eram guerreiros e os israelitas peregrinos. Mesmo hoje, muitos filhos de Deus continuam se arrastando no pó, se sentindo indignos, fracos, menos do que príncipes, menos do que homens, menos do que gente, gafanhotos, insetos.

3. AS CONSEQUÊNCIAS DA INCREDULIDADE

· Conduziu o povo ao desespero (14.1).Toda a congregação chorou. Só viram suas impossibilidades e não as possibilidades de Deus. Ficaram esmagados de desespero. Não viram saída. Não viram solução. Em Êxodo 15.13-18 olharam para Deus e cantaram. Agora olhavam para o inimigo e choravam.
· Conduziu o povo à murmuração - 14.2. O povo em vez de se voltar para Deus, se voltou contra Deus. Em vez de ver Deus como libertador, o viu como opressor. Acusaram a Deus. Murmuraram contra Ele. Quantos que se dizem crentes ainda hoje fazem a mesma coisa!
· Conduziu à ingratidão - 14.2. “... antes tivéssemos morrido no Egito”.O povo se esqueceu da bondade de Deus, do livramento de Deus, das vitórias que Deus lhes dera.
· Conduziu à insolência contra Deus, 14.3. Acusaram a Deus. Infamaram a Deus. Insultaram a Deus. Disseram que Deus era o responsável pela crise.
· Conduziu à apostasia - 14.3 - “Não nos seria melhor voltar ao Egito?”.Não há nada que entristece mais o coração de Deus do que ver o seu povo desejoso de voltar ao mundo e ao Egito. Eles se enfastiaram de Deus, da sua direção, da sua companhia e sustento. Eles se esqueceram dos benefícios de Deus e dos açoites dos carrascos. Quando você deixa a igreja e volta para o mundo, para o pecado, só vê gigantes diante de você e não o poder de Deus. Isso leva à apostasia e fere o coração de Deus.
· Conduziu à amotinação - 14.4. Queriam outros líderes que os guiassem de volta ao Egito. Rebelaram-se contra Deus. Não queriam mais seguir o comando de Moisés. Houve uma insurreição, uma conspiração no meio do povo.
· Conduziu à rebeldia contra Deus, 14.9. Amar mais o Egito que o Deus da promessa é rebeldia. Não crer no Deus todo poderoso e se intimidar diante dos gigantes deste mundo é rebeldia. Não andar pela fé é rebeldia.
· Conduziu ao medo do inimigo, 14.9. O medo vê fantasmas e altera as situações. Josué e Calebe viram os inimigos como pão que seriam triturados. O povo viu os inimigos como gigantes. O povo se viu como inseto. Josué e Calebe se viram como povo imbatível.
· Conduziu à perseguição contra os líderes - 14.10.Em vez de obedecer à voz de Deus, o povo rebelde decidiu apedrejar os homens de Deus. Não queriam mudar de vida, por isso, queriam mudar de liderança e se ver livre dela. Quantos culpam os pastores pelas provações e por seus próprios pecados.

III. O QUE FAZER NA HORA DA INCREDULIDADE

· Quebrantar-se diante de Deus, 14.5,6. Não adianta discutir, brigar, argumentar, fomentar, jogar uns contra os outros, espalhar boatos. É preciso quebrantamento. É preciso se humilhar debaixo da poderosa mão de Deus.
· Firmar-se na verdade que Deus diz, 14.7. Não devemos ser levados pelos comentários, pelas críticas, pela epidemia do desânimo. Devemos nos fixar no que Deus diz. Devemos nos estribar na experiência daqueles que confiam em Deus.
. Mostrar ao povo como vencer os gigantes, 14.8. a) “Se o Senhor se agradar de nós”, v. 8. Quando Deus se agrada de nós, somos imbatíveis. Deus tem se agradado de você? b) “O Senhor é conosco, não os temais”, v. 9. A nossa vitória não advém da nossa força, mas da presença de Deus conosco; c) “Tão somente não sejais rebeldes contra o Senhor” - v. 9. A única condição de vitória é deixar de mão a rebeldia. Fé e obediência são inseparáveis.
. Orar intercedendo, 14.13-20.A oração de Moisés evitou um desastre. Moisés não agrediu o povo, mas suplicou a Deus em seu favor. A despeito do pecado, ele ora e está preocupado com a honra de Deus. Quando o povo de Deus está em crise, nós comprometemos a reputação de Deus. Orar é lutar para que o nome de Deus seja exaltado.

IV. COMO DEUS TRATA A QUESTÃO DA INCREDULIDADE NO MEIO DO SEU POVO

· Deus traz livramento aos que crêem na sua Palavra, 14.10, mas mostra Seu cansaço com a incredulidade do povo diante das evidências, 14.11.
· Deus perdoa o povo em resposta à oração e remove o castigo, 14.20.Perdoados, eles não seriam destruídos totalmente ali em Cades Barnéia.
· Deus não retira as conseqüências do pecado, 14.21-23,27-35.O pecado está perdoado, mas as cicatrizes ficam como advertência.
· Eles viram a glória de Deus e os seus grandes Milagres, mas mesmo assim: a) puseram Deus à prova dez vezes, v.22; b) não obedeceram à voz de Deus - v. 22 e c) desprezaram a Deus, v. 23.

V. O JUÍZO DE DEUS
· Mudou o rumo da viagem deles, v. 25.O pecado é praticado num momento, mas custa anos de pagamento - v. 34.
· Eles não veriam a terra, v. 29-31. Eles não teriam o que desprezaram - v. 31. 5. Eles teriam o que desejaram - morrer no deserto, v. 31.
· Deus galardoa os que crêem, 14.24,25. Calebe perseverou em seguir a Deus, v.24.
· Deus julgou com castigo os amotinadores que insuflaram o povo, 14.36-38.
· Deus não aceita ativismo quando não existe santidade e obediência, 14.39-45.a) Não há vitória e prosperidade onde há desobediência - v. 41; b) Não há vitória onde o Deus da vitória está ausente - v. 42; c) Não há presença e nem vitória de Deus, onde as pessoas se desviam da vontade de Deus - v. 43; d) Não há compromisso de Deus de abençoar um povo que desobedece A Sua Palavra - v. 44,45.

CONCLUSÃO: A incredulidade nos impede de não só estar em comunhão perfeita com Deus, mas também nos impede de desfrutarmos das bênçãos que o Senhor nos concede.Quero conclamar a Igreja Betel a e todos os líderes a uma vida fé porque é hora de entrar na terra prometida da vida abundante. É hora de desafiar os gigantes. É hora de deixar de lado a incredulidade e confiar no Deus dos impossíveis. É hora de tapar os ouvidos às vozes agourentas do pessimismo e crer nas promessas infalíveis da Palavra de Deus. É hora de obedecer e não tentar a Deus como fizeram os filhos de Israel, uma vez que temos provado da bondade do Senhor e vivemos pela Sua Fidelidade. Vamos avançar, em nome de Jesus! Amém.
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